O Tribunal do Júri condenou o líder da organização na área, Juquinha Coveiro, por 29 anos e 6 meses de prisão e seu braço direto por 32 anos de reclusão. A decisão foi proferida na última terça-feira (2), em João Pessoa. Os demais membros aguardam ainda sentença.
O caso envolveu a morte de um jovem há dois anos atrás. Naquele momento foram presas cerca de 09 pessoas envolvidas em diversos crimes, inclusive com o homicídio do jovem Pedro Gabriel, que foi esquartejando e teve seu corpo ocultando, em um cemitério clandestino no bairro do Cristo Redentor.
De acordo com o delegado Bruno Victor, que presidiu a investigação, o resultado da condenação pelo Tribunal do Júri, entra para a história como primeiro caso na Paraíba sem a localização do corpo, “a condenação foi fruto de um trabalho afinado entre a Polícia Civil, Ministério Público e o 2 Tribunal do Júri”, explicou o delegado.
Apesar das investigações realizadas pela Polícia Civil e do uso de cães farejadores, o corpo do adolescente não foi encontrado, e ele permanece desaparecido. O caso levou à prisão de integrantes de uma facção criminosa, entre eles dois suspeitos agora levados a julgamento.