Após 11 horas de duração, o julgamento do taxista Francisco José dos Santos terminou em sua condenação pelo assassinato de Geraldo Antônio Gomes, o Geraldinho, ocorrido em outubro de 2002. O taxista vai cumprir pena de 17 anos e seis meses. O júri o condenou por seis votos a um na última sexta-feira (16).
O advogado de Francisco terá o prazo de 15 dias para recorrer da decisão. Após esse período, o taxista será encaminhado para o presídio onde deverá cumprir a pena em regime fechado.
Familiares e amigos do garoto, ficaram satisfeitos com o resultado. A mãe de Geraldinho, Roberta Luísa elogiou o trabalho da justiça e disse que apesar de não ter o filho de volta, "a justiça brasileira foi honrada com a condenação do taxista".
Durante todo o julgamento, Francisco manteve a cabeça baixa e aparentava calma aos jurados.
O advogado de acusação, durante todo o discurso, insistiu que "Geraldinho foi morto porque viu alguma coisa". Do outro lado, ou seja, a defesa de Francisco, o argumento sustentado era de que que o crime fora acidental.
Geraldinho foi morto com um tiro no dia 29 de outubro de 2002, nas proximidades do Shopping Manaíra. Ele havia saído com Francisco, Elisângela (esposa de Francisco) e a filha do casal. O corpo do menino foi abandonado na rampa do Hospital Samaritano dentro de um Fiat Palio, táxi em que Francisco trabalhava na época.
Redação