cultura

Jurandy do Sax chega a 9 mil execuções do “Bolero” de Ravel; comemoração acontece em novembro, na Praia do Jacaré

Quando o dia está se despedindo, o músico serpenteia o Rio Paraíba a bordo de uma canoa, tocando a famosa música Bolero de Ravel. Ritual acontece há mais de duas décadas e lhe rendeu fama internacional.

Jurandy do Sax chega a 9 mil execuções do "Bolero" de Ravel; comemoração acontece em novembro, na Praia do Jacaré

Um dos ícones da cultura paraibana e que ajudou a tornar a Praia do Jacaré, em Cabedelo, internacionalmente conhecida, José Jurandir Félix, o Jurandir do Sax, completará 69 anos de idade com a conquista do número de 9.000 execuções da música Bolero de Ravel, no dia 9 de novembro.

Em entrevista ao ClickPB, nesta terça-feira (22), o musicista paraibano, que  iniciou a execução do Bolero do Ravel no pôr do sol do Jacaré no ano 2000 disse que sua equipe já programa uma série de atividades para comemorar a data.

“No dia 09 se novembro é a data de meu aniversário e farei a apresentação do boleronse Ravel de número 9.000”, revelou o músico ao ClickPB.

A música tocada por ele é uma obra prima do musicista Maurice Ravel. A apresentação é feita diariamente nos fins das tardes, a bordo de uma canoa no rio, com duração em média de 15 minutos. Como acompanhou o ClickPB, o paraibano é citado no Guiness Book como o artista que mais executou publicamente o Bolero de Ravel em todo o mundo.

Nascido na cidade de Água Branca, na Paraíba, Jurandir começou a carreira aos 15 anos, em bandas de bailes na região do cariri e em Pernambuco. Tocava guitarra, baixo e bateria. Com 23 anos, Jurandir veio para João Pessoa, onde integrou a banda da Polícia Militar e a Orquestra do Maestro Vilô. É bacharel pela UFPB em clarinete. Em 1993, ano em que iniciou com o bolero, Jurandir lançou seu primeiro disco solo intitulado Saxomaníaco.

São duas as maneiras de acompanhar a apresentação de Jurandir: diretamente do deck da orla da Praia do Jacaré, que conta com uma infraestrutura de lanchonetes, lojinhas de roupas e artesanatos, além de cafeterias e restaurantes, ou embarcado em um catamarã, que faz um breve passeio pelo manguezal no Rio Paraíba.

 

 

 

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