O julgamento do réu Keneddy Ramon Alves Linhares acusado de matar a modelo paraibana Lorrayne Damaris da Silva terá o reforço da polícia nesta quinta-feira (4). Conforme informações do Cartório apuradas pelo ClickPB, devido a grande repercussão que o caso gerou na sociedade paraibana, a magistrada enviou ofício ao Comando da Polícia Militar, requisitando o reforço policial da 6° Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM).
Durante a sessão serão ouvidas quatro testemunhas arroladas pelo Ministério Público. O júri estava previsto para ocorrer em fevereiro, tendo sido adiado a pedido do advogado de defesa, por motivos de saúde.
A sessão acontecerá no Tribunal do Júri da Comarca de Cabedelo e será presidida pela juíza titular da 1ª Vara Mista, Thana Michelle Carneiro Rodrigues.
Consta nos autos de n° 08000087-35.2021.8.15.0731, que Lorrayne foi assassinada, mediante asfixia mecânica, no dia 13/12/2020, por volta das 3h. O fato ocorreu no interior de uma casa, localizada no Centro da cidade de Lucena, ocasião em que o réu ocultou o cadáver. O acusado, ex-namorado da vítima não aceitava o rompimento do relacionamento. Ele responde por homicídio qualificado, com a qualificadora de feminicídio.
Ainda conforme informações processuais, a vítima e o acusado mantiveram um relacionamento amoroso, chegando ambos a coabitarem. “Todavia, o relacionamento do casal foi interrompido pela ofendida, havendo relatos de convivência conturbada devido aos ciúmes e índole possessiva do assacado, tendo a vítima ido morar no Estado de Goiás”, diz a denúncia.