O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) da Paraíba, por meio da Câmara Criminal, decidiu pela soltura de Jannyne Dantas, ex-diretora do Hospital Padre Zé. A substituição da prisão preventiva pelas medidas cautelares foi decidida na Câmara Criminal do TJPB conforme voto do relator, desembargador Ricardo Vital.
Jannyne, como observou o ClickPB, deverá ser monitorada por uma tornozeleira eletrônica e terá que cumprir algumas medidas cautelares. A ex-diretora do Hospital Padre Zé também não poderá manter contato com o padre Egídio de Carvalho ou Amanda Dantas, que também são alvos de denúncia criminal. Os três faziam parte da administração do Hospital Padre Zé e são investigados por um rombo superior a R$ 100 milhões.
Além do monitoramento por tornozeleira eletrônica, foram impostas Jannyne as seguintes medidas: comparecimento mensal em juízo a fim de informar suas atividades; recolhimento domiciliar noturno das 20h até as 5 horas do dia seguinte; proibição de ausentar-se da comarca por período superior a 15 dias ou mudar de residência sem prévia e expressa autorização do juízo; proibição de frequentar bares, casas de show, apresentações culturais, ainda que em público; proibição de manter contato de qualquer espécie com os co-denunciados Egídio de Carvalho Neto e Amanda Duarte Silva Dantas; proibição de acesso ou frequência em estabelecimentos vinculados a Ação Social Arquidiocesana (Asa) e ao Instituto São José, assim como a proibição de contato com qualquer colaborador destas instituições.
Como observou o ClickPB, Jannyne estava presa desde novembro de 2023, quando também foram presos Egídio de Carvalho e Amanda Duarte.
Caso Padre Zé: Jannyne foi presa ano passado
O caso Padre Zé estourou em 2023. Em novembro do ano passado, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba (Gaeco) cumpriu mandados de prisões contra o padre Egídio de Carvalho, ex-diretor do Hospital Padre Zé, a ex-diretora financeira Jannyne Dantas e a ex-tesoureira Amanda Duarte, todos acusados de desvios de recursos públicos e doações.
A decisão das prisões, do desembargador Ricardo Vital do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), foi tomada após recurso impetrado pelo Ministério Público da Paraíba.
A operação foi fruto de uma força-tarefa composta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado da Paraíba, Polícia Civil, Receita Estadual, Controladoria Geral do Estado e Tribunal de Contas.
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