O Governo do Estado, por meio do Instituto de Terras e Planejamento
Agrícola da Paraíba – Interpa, está desenvolvendo um projeto pioneiro que
beneficia famílias assentadas em vários municípios do Estado, com a
construção de casas, abastecimento d’água e a instalação da eletrificação
rural.
Esses benefícios levados pelo Interpa aos assentamentos fazem parte do
Projeto Nacional de Crédito Fundiário implantado na Paraíba numa parceria
dos governos estadual e federal. Nos primeiros quatro anos do Governo
Cássio Cunha Lima, 101 assentamentos foram contratados, beneficiando 1.656
famílias com recursos de aproximadamente R$ 25 mil.
Durante esses quatro anos, através do Projeto Nacional de Crédito
Fundiário, o Interpa já recuperou ou construiu 1.401 moradias, 71 açudes e
barragens foram construídos ou recuperados, realizou a construção de 1.413
cisternas, como também fez a perfuração de poços e construção de cercas.
Os benefícios também foram extensivos a aquisição de animais, sendo 2.107
cabeças de gado e mais de 9.500 cabeças de caprinos e ovinos. E ainda
realizou a implantação de aproximadamente 2.500 hectares de vários tipos
de culturas em pequenas comunidades.
Um dos assentamentos beneficiados com o Crédito Fundiário foi o Padre
Simões, localizado no município de Cuité, no Curimataú paraibano. São 25
famílias que já formaram uma associação, sob a presidência do agricultor
José Alexandre Fonseca.
BENEFICIADOS
Considerado um dos maiores assentamentos, o Padre Simões conta atualmente
com 130 cabeças de gado e mais 14 reses pertencentes à entidade. “Os que
aqui estão foram um dia empregados, hoje são donos de tudo”, enfatizou
Alexandre, que para os técnicos do Interpa anunciou a revitalização do
açude da localidade e a chegada, há oito meses, da energia elétrica.
No Sítio Boa Vista, outro assentamento também em Cuité, financiado pelo
Projeto Nacional de Crédito Fundiário já conta com 17 famílias. Josilene
Ribeiro de Lima, uma das beneficiárias, mora na localidade há menos de um
ano com o esposo e mais três filhos. Antes morava na cidade, passava
dificuldades e sempre recebia a ajuda de seus pais.
No assentamento, Josilene recebeu um lote de 22 hectares. Como aconteceu
com as demais famílias, ela recebeu a terra com uma casa, cisterna, um
casal de bovinos e palma forrageira para plantar.
Secom PB