Na Paraíba 1.998 aposentados e pensionistas do INSS tiveram seus benefícios suspensos por não responderem ao Censo Previdenciário, a relação com os nomes foi publicada hoje (17) pelo Ministério da Previdência. Este é o oitavo edital de suspensão e contem os nomes de 102.748 mil aposentados e pensionistas de todo o país, com final de benefício 4.
Eles foram convocados para fazer o Censo Previdenciário em julho de 2006 e, desde março, toda vez que sacam o pagamento estão sendo informados da necessidade de atualizar os dados cadastrais. Os que deixaram de fazer o Censo no prazo foram comunicados da obrigatoriedade por carta e editais. Os que, ainda assim, deixaram de atualizar os dados cadastrais terão o pagamento suspenso.
Os segurados só receberão o pagamento de novembro, depositado nos cinco primeiros dias úteis de dezembro, depois que fizerem o Censo em uma agência do banco pagador do benefício. Os beneficiários deixarão de receber, também, a segunda parcela do 13º salário, que é depositada junto com o pagamento. O edital com os nomes será publicado em um jornal de grande circulação em cada estado e estará disponível na página do Ministério da Previdência Social na Internet (www.previdencia.gov.br).
Bloqueio – O pagamento será apenas bloqueado, sem qualquer prejuízo para os beneficiários que deixaram de fazer o Censo por falta de informação. Para o benefício ser reativado, basta atualizar os dados cadastrais, na própria agência bancária em que o beneficiário for sacar o pagamento. Nos bancos maiores, que respondem por 95% dos pagamentos, a quantia é liberada imediatamente.
Nos outros bancos, o valor será desbloqueado no prazo máximo de 13 dias. Em nenhum momento os segurados devem ir às agências da Previdência Social para fazer o Censo ou desbloquear o benefício. Todas as etapas do Censo são feitas nas agências bancárias.
O Censo Previdenciário começou em outubro de 2005. Para a primeira etapa, foram selecionados 2,4 milhões de benefícios, considerados pelo INSS como mais vulneráveis a eventuais fraudes, por conterem informações incompletas. Para a segunda etapa foram chamados 14,7 milhões de beneficiários.
Os documentos obrigatórios para fazer o Censo são o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e um documento de identificação, que pode ser a própria Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Passaporte, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou registro de conselho profissional. O INSS recomenda, também, que o beneficiário apresente um comprovante de residência e o Número de Inscrição do Trabalhador (NIT).
Redação
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