Estudo alerta para efeitos do aquecimento global no Nordeste. Cidades como João Pessoa podem ser afetadas diretamente. (foto: Walla Santos/ClickPB)
O governador João Azevêdo (PSB) assinou, nesta segunda-feira (29), um acordo para a ampliação do Programa Estratégico de Estruturas Artificiais Marinhas (Preamar-PB). Conforme acompanhou o ClickPB, nesta nova fase, o Programa irá tratar também do gerenciamento costeiro integrado dos nove municípios do litoral paraibano, identificando os pontos de erosão marinha e propondo, por meio do conhecimento científico, as medidas necessárias para esta contenção. A ação contará com cerca de R$ 10 milhões de investimentos do Governo da Paraíba.
“Sentimos a necessidade de ampliar esse estudo para ter, em toda a Costa, em todo Litoral, um estudo que nos informassem tecnicamente e cientificamente como enfrentar essas erosões no Litoral. E, para que cada município não faça sem a orientação técnica devida, decidimos fazer o projeto inteiro e o governo vai bancar o estudo inteiro”, informou João Azevêdo durante entrevista à imprensa.
O governador acrescentou que o estudo terá parcerias técnicas de instituições como a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e do Instituto Federal da Paraíba (IFPB). “Contaremos com todo apoio da UFPB e IFPB para ter esses elementos e apresentar projetos que sejam mais fáceis e que tenha o objetivo alcançado mais rápido. Acredito que em 21 meses já tenha relatório indicando o que deve ser feito em cada ponto ao longo da Costa”, ressaltou.
Governador fala que projetos só serão previstos após estudo
João Azevêdo não antecipou nenhum tipo de ideia para a contenção do avanço do mar, já que, segundo ele, isso só poderá ser visto com o estudo em mãos. “O estudo vai apresentar alternativas. Quais serão, não tenho como antecipar, porque só poderá ser vislumbrado quando estiver pronto”, enfatizou.
O governador também não falou em priorizar nenhum município após a conclusão do estudo. “O estudo vai ser do Litoral todo. As equipes vão se espalhar em todo litoral. As ações talvez tenham que definir prioridades a depender da situação de cada município”, finalizou.
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