SEIS E MEIA

Geraldo Azevedo faz show intimista hoje no Seis e Meia

O cantor e compositor pernambucano Geraldo Azevedo é a atração principal do Projeto Seis e Meia, desta quarta-feira (22), em João Pessoa.

O cantor e compositor pernambucano Geraldo Azevedo é a atração principal do Projeto Seis e Meia, desta quarta-feira (22), em João Pessoa. O artista fará um show intimista, acompanhado apenas do violão e promete apresentar ao público uma retrospectiva de sua vitoriosa carreira. Quem abre a noite musical é o cantor Ricardo Gonçalves, que fará um tributo a Chico Buarque.

O Projeto Seis e Meia acontece na Praça de Eventos do Mag Shopping, em Manaíra, a partir das 18h30, com o patrocínio da Prefeitura de João Pessoa e o apoio cultural do Ambassador Flat, Restaurante Dona Branca e Cia do Chopp. Os ingressos custam R$ 16,00 (inteira) e R$ 8,00 (estudante).

A Poesia de Geraldo Azevedo – Geraldo Azevedo nasceu em Petrolina- PE, separada de Juazeiro da Bahia, apenas pelo Rio São Francisco. Músico autodidata, aos 12 anos de idade já tocava violão. Ao mudar-se para Recife onde foi estudar, Geraldo se juntou ao grupo folclórico intitulado Construção, onde conheceu Teca Calazans, Naná Vasconcelos e também Marcelo Melo e Toinho Alves (componentes do Quinteto Violado), iniciando aí toda a sua trajetória musical.

Em 1967, seguiu para o Rio de Janeiro e depois de trabalhar com Eliana Pittman, juntou-se a Naná Vasconcelos, Nelson Ângelo e Franklin, formando o Quarteto Livre, grupo que acompanhou Geraldo Vandré em seus shows até que, devido a problemas políticos com o governo militar, o grupo se dissolveu.

Geraldo Azevedo participou com Alceu Valença do Festival Universitário da extinta TV Tupi com as músicas 78 Rotações e Planetário e, pela notável apresentação que fizeram, foram contratados pela Gravadora Copacabana para gravarem o seu primeiro disco. Geraldo e Alceu participaram também do Festival Internacional da Canção do Rio de Janeiro, em 1972, e juntamente com Jackson do Pandeiro foram o grande destaque do Festival. Nesse mesmo ano, a Copacabana lançou o disco Alceu Valença & Geraldo Azevedo, marcando a estréia de dois jovens cantores e compositores que se tornaram dois dos maiores nomes da Música Popular Brasileira.

Ao longo de sua carreira, Geraldo Azevedo lançou até 1996 treze discos solos pelas gravadoras Som Livre, Polygram, Sony e BMG e pelo seu próprio selo Geração. Participou de alguns importantes projetos coletivos de discos como Asas da América, Cantoria e O Grande Encontro, além de fazer parte de várias coletâneas.

A música de Geraldo Azevedo é uma tapeçaria de influências entrecruzadas. Sendo um violonista de considerável talento, ele cria em suas canções uma mistura única entre as harmonias sofisticadas da Bossa Nova, cuja influência em seu trabalho nunca pode ser subestimada, e os ritmos vivos e pulsantes da música negra.

Em seu trabalho é possível encontrar, lado a lado, líricas canções de amor como Dia Branco e números caribenhos cheios de swing como Veneza Americana. Geraldo Azevedo também é conhecido pelos seus incandescentes frevos e muitas vezes seus shows se encerram com os eletrizantes Tempo Tempero, Pega Fogo Coração e Tempo Folião.

Essencialmente um compositor, Geraldo elabora suas letras com a ajuda de alguns poetas/parceiros, cujos nomes aparecem em seus discos, seja desde o princípio da carreira (Carlos Fernando e Renato Rocha) ou em anos mais recentes (Capinan, Fausto Nilo, Pippo Spera e Geraldo Amaral).

Cantando Chico Buarque – O cantor gaúcho Ricardo Gonçalves, tem 33 anos de carreira e, há seis anos, vive em João Pessoa. Toca em bares e em shoppings da cidade e ficou conhecido pela bela voz e pelo rico repertório, sempre recheado com o melhor da Música Popular Brasileira.

Nesta quarta-feira, Ricardo Gonçalves vai apresentar o show Cantando a História de Chico Buarque, que faz uma viagem pela trajetória musical do cantor e compositor brasileiro mais aclamado pelo público e pela crítica em todo o mundo. Ricardo, que toca violão, será acompanhado pela banda formada por Mateus (baixo), Tuca (teclados) e Dainha (bateria)

Fonte: PMJP

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