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Força-tarefa vai investigar rombo nas contas do Hospital Padre Zé; nova diretoria garante continuidade de serviços

A nova direção da instituição requereu ao Ministério Público da Paraíba (MPPB) que seja feita uma auditoria da gestão anterior.

Força-tarefa vai investigar rombo nas contas do Hospital Padre Zé; nova diretoria garante continuidade de serviços

Escândalo no hospital começou com denúncia de furto de celulares na direção anterior — Foto:Reprodução

Uma força-tarefa foi montada para investigar as contas do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. Conforme apurou o ClickPB, a nova direção da instituição requereu ao Ministério Público da Paraíba (MPPB) que seja feita uma auditoria e, assim, seja levantado o tamanho do rombo deixado pela diretoria anterior.

A força-tarefa será formada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a Polícia Civil, a Secretaria de Estado da Fazenda e a Controladoria-geral do Estado da Paraíba.

 “O nosso compromisso é com a transparência e para que os mais necessitados não sejam prejudicados no atendimento e na presteza do serviço. Mesmo com as dificuldades encontradas, a operação do Hospital não será interrompida e a memória da iniciativa caritativa de Padre Zé será resgatada”, enfatizou o novo diretor, Padre George Batista. 

Apesar de toda a investigação, a direção do Hospital Padre Zé enfatizou, em nota, que a operação do Hospital não será interrompida e a memória da iniciativa caritativa de Padre Zé será resgatada. “O Hospital pertence aos pobres e aos pobres deve servir!”, destacou o diretor George Batista.

No mês de setembro o padre Egídio renunciou ao cargo de diretor do Hospital Padre Zé após denúncias de furtos de aparelhos de telefone celular doados à instituição para levantamento de fundos. Os celulares deveriam ser leiloados e o dinheiro arrecadado serviria para ajudar a cobrir os custos de manutenção do Hospital Padre Zé.

Após a renúncia, o padre George Batista foi indicado para assumir a direção do hospital e assumiu logo em seguida, como acompanhou o ClickPB. O prejuízo estimado pela investigação dos furtos de celulares ultrapassa o valor de R$ 525 mil.

Depois de assumir, a nova direção do Padre Zé está buscando se inteirar das situações operacional, funcional, contábil e financeira, de acordo com nota.

Leia a nota na íntegra:

Nova diretoria comunica que Hospital Padre Zé está com graves problemas financeiros, mas tranquiliza que serviços serão mantidos 

A nova diretoria do Hospital Padre Zé, após avaliar a situação operacional, funcional, contábil e financeira, constatou que a unidade encontra-se com inúmeras dívidas que comprometem a sua funcionalidade. Apesar das dificuldades, informa que o serviço não será suspenso e comunica que uma força-tarefa composta por órgãos públicos vem sendo formada para apurar os fatos e buscar soluções para o problema. 

Após tomar posse, a primeira providência da nova direção foi solicitar ao Ministério Público uma auditoria ampla e irrestrita em todas as suas contas, contratos, convênios e projetos. Também está sendo formada uma força-tarefa, envolvendo o Gaego, a Polícia Civil, a Secretaria de Estado da Fazenda e a Controladoria-Geral do Estado da Paraíba para apurar o fato e buscar soluções para o problema. 

Apesar dos problemas encontrados, segundo a direção, a operação do Hospital não será interrompida e a memória da iniciativa caritativa de Padre Zé será resgatada. Informou  ainda que será preciso um choque de gestão e um esforço conjunto com o Poder Público, para que o Hospital continue operando e atendendo os mais necessitados.

 “O nosso compromisso é com a transparência e para que os mais necessitados não sejam prejudicados no atendimento e na presteza do serviço. Mesmo com as dificuldades encontradas, a operação do Hospital não será interrompida e a memória da iniciativa caritativa de Padre Zé será resgatada”, enfatizou o novo diretor, Padre George Batista. 

A diretoria ainda faz um apelo a sociedade para que continuem ajudando ao Hospital Padre Zé nesse novo momento. “O Hospital pertence aos pobres e aos pobres deve servir! Então precisaremos de todos que querem manter essa obra com mais de 80 anos de história e trabalho para a sociedade paraibana”, finalizou.


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