Bueno Aires deve chegar à Paraíba nesta semana, após ter sido preso no Rio de Janeiro, alvo de buscas por suspeita de abuso sexual infantil. — Foto:Reprodução/Redes sociais
O empresário Bueno Aires deve chegar à Paraíba nesta semana, após ter sido preso no Rio de Janeiro, alvo de buscas por suspeita de abuso sexual infantil. A prisão de Bueno levou a uma operação por outra denúncia na qual ele também já é investigado, que é a de crime contra o sistema financeiro por falhas na empresa Fiji Solutions, de Campina Grande. Na Operação Ilha da Fantasia, na quinta-feira (15), a Polícia Federal prendeu os sócios de Bueno, Breno Vasconcelos e Emilene Marília.
Após as prisões na quinta-feira, Emilene foi solta em seguida, após audiência de custódia, e Breno conseguiu liberdade, nessa segunda-feira (19), através de um “Habeas corpus”, segundo informou ao ClickPB o promotor Sócrates Agra.
Ainda de acordo com o promotor, Bueno ainda está no Rio de Janeiro e aguarda definição sobre detalhes da escolta dele até a Paraíba. Já os sócios cumprem medidas cautelares, após serem soltos: Breno está com tornozeleira eletrônica e Emilene tem que se apresentar semanalmente à Justiça.
Saiba mais
- Após dono ser preso, sede da Fiji é alvo da Polícia Federal em Campina Grande
- Bueno Aires, dono da Fiji Solutions, é preso no Rio de Janeiro
- Justiça concede habeas corpus e libera Breno Vasconcelos, sócio da Fiji, após operação da polícia federal
Operação Ilha da Fantasia
Como apurou o ClickPB, os sócios da Fiji Breno de Vasconcelos Azevedo, Emilene Marília e Bueno Aires são acusados de crime contra o sistema financeiro nacional e formação de organização criminosa, causando um prejuízo estimado em R$ 600 milhões.
Os crimes contra o sistema financeiro teriam sido cometidos através das empresas Fiji e Softbank. Os acusados teriam captado recursos de clientes, prometendo pagamento de remuneração expressiva, que seria obtida através de operações de compra e venda de criptoativos.
