Entrevista

Fábio Andrade quer aproximar advocacia do Judiciário com agenda aberta e acesso total a advogados: “porta escancarada”

O advogado e professor Fábio Andrade declarou, em entrevista ao ClickPB, que tem como principal pauta na disputa do Quinto Constitucional, a aproximação da advocacia do Judiciário. Fábio Andrade, que já atuou como Procurador Geral do Estado da Paraíba, concorre à vaga de desembargador no Tribunal de Justiça da Paraíba pelo Quinto Constitucional, buscando indicação por meio da lista sêxtupla da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba.

Para o advogado, “o gabinete do desembargador do Quinto sempre precisa estar aberto para a advocacia, estar disponível para a advocacia e ser um local onde a advocacia se sinta à vontade. Não pode ter porta fechada para a advocacia, o gabinete do Quinto não tem porta aberta para a advocacia, tem a porta escancarada”.

Fábio Andrade ressalta ainda que é importante utilizar meios tecnológicos para garantir e facilitar o acesso dos advogados ao Judiciário. “Assumi o compromisso de usar a tecnologia em favor desse diálogo. Usar videoconferência para fazer despacho direto com o advogado, abrir a agenda de desembargador durante toda semana para que a advocacia do interior não precise se deslocar de lá para cá e possa ter acesso direto ao desembargador”, declarou.

Fábio Andrade analisa ainda que o principal desejo da advocacia perante o judiciário é respeito efetivo para conseguir cumprir seu trabalho da melhor maneira possível. “Tendo um bom trabalho da advocacia, o Judiciário tem uma boa oportunidade de prestar o seu trabalho, que é levar a Justiça à sociedade de uma maneira mais célere, de uma maneira mais justa e de uma maneira que preserva e fortalece o Estado Democrático de Direito”, declarou em entrevista ao ClickPB.

O advogado ainda ressaltou que cabe ao desembargador do Quinto Constitucional a responsabilidade de “julgar os processos com o olhar que só quem foi advogado, ou quem é advogado militante tem. O olhar de quem primeiro recebe a demanda, de quem leva a demanda ao judiciário. O desembargador do quinto tem que ter o compromisso de atuar sempre buscando a maior celeridade possível do Tribunal de Justiça da Paraíba”. Fábio Andrade acrescenta ainda que cabe ao desembargador escolhido pelo Quinto Constitucional a obrigação “de estar no tribunal levando a voz da advocacia para o tribunal, defendendo as prerrogativas da advocacia, se posicionando sempre que uma pauta importante da advocacia esteja em discussão, pautas como honorários de sucumbência, prerrogativas da advocacia e respeito ao efetivo exercício da advocacia perante o judiciário”.

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