As empresas investigadas na operação ‘Dionísio’, desencadeada na manhã desta quarta-feira (07) por meio do Gaeco, em São José dos Ramos, não teriam prestado serviços a prefeitura municipal, de acordo com o Ministério Público. Conforme apurou o Clickpb, a promotora Jamille Lemos detalhou que as empresas estariam em nome de terceiros mas seriam, na verdade, da primeira-dama do município.
“[O] objeto é apurar crimes em torno de licitações e contratos celebrados entre a prefeitura de São José dos Ramos e empresas que pertenceriam de fato, a esposa do prefeito e atual secretária de finanças do município. Essas empresas estariam em nome de laranjas, pessoas interpostas. E os contratos seriam para prestação de serviços de buffet e decoração em eventos. E não há comprovação da prestação desses serviços”, detalhou a promotora.
Como detalhou o Gaeco, a operação deflagrada hoje cumpre mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB). De acordo com informações obtidas pela reportagem, além de São José dos Ramos foram cumpridos mandados em Itabaiana e Caldas Brandão.
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