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Efraim Filho avalia cenário para 2026 e diz que “Governo vai ter fratura. Todos querem o mesmo lugar”

O senador Efraim Filho (União) declarou em entrevista que a base do Governo João Azevêdo está prestes a rachar. Em entrevista ao jornalista Clilson Júnior, do ClickPB, Efraim previu que “o Governo vai ter fratura, não tem espaço pra todo mundo. Todos querem o mesmo lugar”.

Para as Eleições de 2026, cada chapa majoritária contará com quatro espaços, considerando as candidaturas de governador, vice-governador e duas para o Senado. Porém, segundo a análise de Efraim Filho, “não é que tem quatro espaços: os Ribeiro querem o Governo, Cícero Lucena quer o Governo, Adriano quer o Governo, o próprio Deusdeth tem a pretensão do Governo”.

“O governador João Azevêdo quando vai dizer que o plano A dele é disputar o Senado e com isso, logicamente, Lucas é o candidato ao Governo, gerou toda essa fratura exposta que nós estamos vendo”, segue o senador, em entrevista exclusiva ao ClickPB. Efraim Filho avalia que a senadora Daniella Ribeiro pretende continuar no cargo e que “na hora que um Ribeiro estiver com a caneta na mão, não será fácil. Quem espera ou pleiteia um espaço na chapa ficou com o pé atrás”.

Como destacou Efraim, três partidos disputam os quatro espaços na chapa do governador João Azevêdo: PSB, Republicanos e PP. “Um dos partidos vai ficar com duas vagas. O PP pode muito bem, que tem a caneta na mão, pleitear essas duas vagas dentro da chapa”, analisa. Para o senador, “dentro da aba do governo tem desarmonia, desconfiança. Isso não chegará bem a 2026”.

Em entrevista exclusiva ao jornalista Clilson Júnior, do ClickPB, Efraim Filho fez análises do atual panorama político da Paraíba e teceu comentários sobre o Governo João Azevêdo e sobre a oposição, que atualmente integra. Efraim também fez comentários sobre alguns políticos paraibanos, como Adriano Galdino, Hugo Motta, Lucas Ribeiro, João Azevêdo e Lula.

Efraim Filho foi eleito senador da Paraíba em 2022 ao conquistar 617.477 votos. Seu mandato no Senado segue até 2031. Sua primeira disputa política aconteceu em 2006 quando se elegeu deputado federal, tendo permanecido por quatro mandatos.

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