Paraíba

Economista alerta sobre riscos das compras do final de ano

Como de costume o Natal traz consigo o consumismo desenfreado de muitas pessoas. Com isso os lojistas aproveitam e oferecem prazos esticados e parcelas pequenas

Como de costume o Natal traz consigo o consumismo desenfreado de muitas pessoas. Com isso os lojistas aproveitam e oferecem prazos esticados e parcelas pequenas para atrair os consumidores. Porém, é preciso cautela na hora da compra e do uso do cartão de crédito para que as conseqüências não sejam desagradáveis.

De acordo com o economista Eduardo Ribeiro, a melhor forma de manter o equilíbrio nos meses de janeiro e fevereiro – hora de pagar as compras do final de ano – é pagar o valor total do cartão de crédito e na data do vencimento para evitar o acúmulo de juros.

As exorbitantes taxas cobradas pelas administradoras de cartão de crédito trazem preocupação para os consumidores que não sabem o que fazer e muitas vezes, apelam para o empréstimo pessoal oferecido pelas financeiras. “Os juros do crédito pessoal ainda é muito alto no país”, alertou. Porém, Ribeiro explicou que mais vale fazer um empréstimo para quitar as dívidas no cartão que pagar os juros cobrados por esse. “Os juros do empréstimo varia de 4% a 5%, enquanto os juros do cartão variam de 8% a 12%”, ressaltou.

O economista explicou que com o atraso na fatura do cartão a cobrança de juros é automática e, portanto, honrar os compromissos e não ultrapassar os limites de compra é essencial para que o temido desequilíbrio financeiro se instale na vida da pessoa.

“Às vezes é inevitável não ser “refém” dos juros, mas é preciso bom senso para que não se torne uma situação irreversível”, disse. Ribeiro informou que não raras vezes, pessoas se queixam de que estão em situação crítica devido o pagamento mínimo dos cartões. “Alguns poderiam até melhorar de vida e não conseguem porque não souberam administrar as dívidas”, completou.

Se o valor de um produto não altera se parcelado, o economista disse que não há motivos para não fazê-lo. “Se o consumidor paga R$ 100, por exemplo, a vista ou a prazo, é indicada esta última forma”, disse. Nesse caso, o estabelecimento coloca os juros embutidos no valor total da mercadoria.

Valéria Sinésio
ClickPB

COMPARTILHE

Bombando em Paraíba

1

Paraíba

Incêndio atinge sala do Trauma de João Pessoa após curto-circuito em ar-condicionado

2

Paraíba

Acidente entre carro e moto deixa pelo menos um morto na PB-018, em Conde

3

Paraíba

Motorista perde controle de carro e bate em fachada de loja em João Pessoa

4

Paraíba

Black Friday: Procon-JP orienta consumidores e dá dicas para evitar golpes

5

Paraíba

Corpo de bombeiros resgata jovem de afogamento em Baía da Traição