Durante o período da Quaresma e principalmente na Semana Santa, os católicos buscam praticar o jejum e a abstinência com intuito de fazer penitência pelos pecados. Existem várias formas de praticar essa orientação da Igreja Católica. Praticado desde toda a Antiguidade pelo povo eleito, como sinal de arrependimento, praticado por Nosso Senhor Jesus Cristo e por todos os santos, recomendado pela Santa Igreja como instrumento de santificação da alma, de controle do corpo e equilíbrio emocional, o jejum obrigatório foi sendo reduzido ao longo dos séculos.
De acordo com dom Aldo Pagotto, arcebispo da Paraíba, o jejum é obrigatório para pessoas com idade entre 21 e 65 anos, no entanto, o arcebispo lembra, que o jejum deve ser praticado se não oferecer perigo, como por exemplo, uma pessoa adoentada pode ser dispensada. “O jejum não é a única forma de penitência, podemos jejuar nas fofocas, brigas, vícios e maus sentimentos”, disse o arcebispo.
A abstinência da carne deve ser praticada pelos maiores de 14 anos dentro do mesmo espírito de mortificação, segundo orientação da Igreja. Na realidade, o catolicismo orienta que não se coma carne às sextas-feiras, o ano todo, de modo a honrar e adorar a morte de Jesus Cristo, porém, ficam excluídas as sextas-feiras das grandes festas. “O que realmente importa é o espírito de penitência, durante o ano todo”, ressaltou.
Sobre o confessionário, Pagotto informou que antes o mais praticado era a confissão comunitária, mas o papa João Paulo II(falecido em 2005), desestimulou a prática coletiva por não ter o caráter de individualização que é preciso ter. “A confissão não deve ser praticada apenas na Quaresma ou no Natal”, salientou.
“A Páscoa corresponde ao maior evento cristão, por representar a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. É o maior ponto da fé e da superação de problemas, e ainda, a passagem da morte para a vida. O espírito da Páscoa deve ser vivido com atitudes concretas”, disse dom Aldo, como mensagem de Páscoa para os cristãos.
Valéria Sinésio
ClickPB
Dom Aldo orienta a prática do Jejum, Abstinência e Confissão durante S
“O que realmente importa é o espírito de penitência, durante o ano todo”, disse o arcebispo
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