
A leoa Leona, que tem nove anos de idade e vivia na mesma jaula que Sadan, agora está sozinha em seu encarceramento — Foto:ClickPB
A causa exata da morte do leão Sadan, no Parque Zoobotânico Arruda Câmara em João Pessoa, será esclarecida somente após a divulgação de um laudo veterinário, de acordo com informações de Jair Azevedo, diretor da Bica, como é mais conhecido o Zoológico. Em entrevista ao ClickPB, Jair explicou que “a gente coletou material para o exame, só que só deve sair na próxima semana”.
A principal hipótese sobre a causa da morte de Sadan é falência múltipla dos órgãos, também devido à idade avançada do animal. “A partir de domingo começou a apresentar sintomas, ele estava se locomovendo com dificuldade, começou a urinar sangue”, detalhou Jair Azevedo.
O leão morreu na tarde desta quarta-feira (07) quando estava passando por procedimentos veterinários. O diretor da Bica explicou que foi feito um planejamento para execução dos procedimentos necessários aos cuidados com o animal. Foi aplicada medicação, feita ultrassom e coleta de material para exames mais específicos. “Foram feitos vários procedimentos, mas infelizmente não resistiu”, lamentou Jair.
Sadan tinha 20 anos e já era considerado idoso. “Ele estava no limite”, acrescentou Jair Azevedo. O diretor da Bica especulou que o leão pode ter apresentado um problema renal. “Como ele estava urinando sangue, provavelmente os rins não estavam funcionando direito”, detalhou.
A leoa Leona, que tem nove anos de idade e vivia na mesma jaula que Sadan, agora está sozinha em seu encarceramento.

Jair Azevedo afirmou ainda que o tamanho da jaula destinada a Sadan estava de acordo com a legislação. No entanto, ele destacou que “existe uma reforma que o recinto vai quadruplicar de tamanho e os animais vão ter condições bem melhores de vida”.
Como o leão havia nascido em cativeiro e criado em um circo, tendo sido apreendido no estado do Pará. “Depois que chegou aqui ele teve uma condição de vida muito maior. Os animais vivem aqui no parque com as melhores condições possíveis”, afirmou o diretor da Bica. Jair explicou ainda que “a gente não traz bicho pra prender, a gente traz bicho pra manter, conservar o patrimônio genético, para conservar o patrimônio que o animal pode render para qualquer outro tipo de situação que exista no mundo, pra participar de programas de reprodução”.