A defesa do padre Egídio de Carvalho negou, na noite desta segunda-feira (1º), que o religioso tenha quebrado medida cautelar e infringido o uso da tornozeleira eletrônica. O posicionamento ocorre após mapeamento da tornozeleira mostrar que o padre teria saído do local onde se encontra sem avisar a Justiça.
Como apurado pelo ClickPB, enviaram ao juiz José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª Vara Criminal, informações sobre a suposta saída de Egídio de Carvalho. Como publicado pelo ClickPB, o padre teria se ausentado sem autorização da casa onde está para passear na Orla de João Pessoa.
Segundo eles, o padre permaneceu na prisão domiciliar durante todo o tempo no dia 21 de junho, data que o monitoramento registrou o que teria sido a saída do padre da casa onde se encontra.
O ClickPB notou que os advogados alegam que houve um lapso no monitoramento entre às 22h50:33 e 22h51:05 do dia 21. Também teria ocorrido outro lapso de monitoramento entre 22h51:05 e 22h52:33.
Ainda como visto pelo ClickPB, a defesa argumentou que padre Egídio de Carvalho vem cumprindo todas as medidas cautelares desde 17 de abril. Eles também pediram que sejam requisitadas ao condomínio Saulo Maia, onde o padre se encontra preso, as câmeras de monitorando, com data e horário, para provar que o padre permaneceu no local sem sair de lá.
Os argumentos da defesa são assinados, no documento, pelos advogados José Rawlinson Ferraz e Luciano F. Santoro.
Veja abaixo a alegação da defesa do padre Egídio:
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