De acordo com o Boletim de Qualidade dos Combustíveis da Agência Nacional do Petróleo (ANP), nos últimos cinco anos tem crescido os índices de qualidade nos combustíveis comercializados nos postos da Paraíba. Os dados referem-se aos resultados das amostras coletadas e analisadas entre os anos de 2001 e 2006. Em relação à gasolina, houve melhoras bastante significativas, pois caiu de 12,9% para 2,2%, o percentual de não-conformidade do produto. No caso do óleo diesel, a situação de análises não-conformes é a ainda melhor, caindo de 5,9% para 0,5%. O álcool hidratado também apresentou melhora passando de 15, 5% para 6,7% as não-conformidades.
Outro relatório da ANP, referente ao último trimestre de 2006 (fev/abril), mostra que durante a avaliação feita em 2.158 amostras recolhidas, em 615 postos paraibanos, e analisadas junto à Universidade Federal do Rio Grande do Norte –UFRN, instituição credenciada para realizar a análise das amostras, foram detectadas variações mínimas nos produtos. A gasolina passou de 2,2% para 2,9%, o óleo diesel foi de 0,5% para 0,7%, e o álcool hidratado cresceu de 6,7% para 7,6%.
O técnico da ANP, Oiama Paganini Guerra, que esteve semana passada na Paraíba, confirmou em entrevista a imprensa local, que a qualidade dos produtos comercializados no Estado era considerada uma das melhores do país. “A Paraíba está num dos melhores momentos de conformidade com relação à qualidade dos produtos”, declarou Oiama, que veio juntamente com mais quatro profissionais da ANP, ministrar um curso sobre fiscalização dos combustíveis, promovido pela Secretaria de Estado da Receita, no Distrito Industrial de João Pessoa.
Segundo o presidente da Associação de Postos Revendedores de Combustíveis da Paraíba – Aspetro/PB, Sérgio Tadeu, as informações da ANP, mostram claramente a seriedade dos empresários do ramo, no controle da qualidade dos combustíveis no Estado. “Os percentuais apontam que o consumidor paraibano pode ficar tranqüilo, pois está adquirindo produtos de ótima qualidade e garantidos pelos órgãos fiscalizadores”, destacou o dirigente. Sérgio acrescentou ainda que, o convênio existente desde 2004, entre a ANP e a Secretaria de Estado da Receita, é bastante louvável, pois ajuda no combate a evasão fiscal, através da fiscalização da atividade econômica dos combustíveis, uma competência da ANP delegada ao órgão Estadual.
A pesquisa divulgada pela ANP mostra ainda que, o índice de problemas da gasolina de 2,9% vendida nos postos paraibanos é menor do que a média nacional, que é de 3,6%. E com relação ao óleo diesel com 0,7%, também está muito abaixo da média nacional de não-conformidade que é 4,0%. Em todo o Brasil, os Estados que lideram o ranking das não-conformidades na comercialização de gasolina são Rio de Janeiro com 11,1%, seguido de São Paulo, com 7,4%, e de Alagoas, com 6,7%. Em relação às não-conformidades no óleo diesel, Minas Gerais, com 22,8%, fica em primeiro lugar no âmbito nacional, seguido do Acre, com 8,7% e de Rondônia, com 7,3%. No caso do álcool hidratado, o Estado com maior índice de não-conformidades é Rondônia, com 13,1%, seguido do Piauí, com 10,2% e de Minas Gerais, com 9,0%.
Fonte: News Comunicação
