Paraíba

Conselho Regional de Psicologia realiza Oficina para mudar grade curri

Presidente do Conselho, a doutora Edésia Almeida, disse que mudanças visam a melhoria do ensino e a preparação para o mercado de trabalho

O Conselho Regional de Psicologia da Paraíba e do Rio Grande do Norte realiza oficina nos dias 28 e 29 de abril, no Hotel Netuanah, em Cabo Branco, para discutir a grade curricular do curso nas universidades do Estado. A presidente do Conselho, a doutora Edésia Almeida, disse que será tratada e analisada a possibilidade de mudança das disciplinas do curso, no sentido de alterar a forma de aprendizado, visando a melhoria do ensino e a preparação para o mercado de trabalho. “A universidade deve formar o psicólogo para atuar junto à sociedade”, disse.

De acordo com a doutora, é preciso disciplinas voltadas para políticas públicas, ou seja, disciplinas sobre o social, contemplando todos os segmentos. “A universidade tem que ser a ponte entre o profissional e a sociedade”, declarou. Sobre os estágios, ela disse que o modelo tradicional deve dar espaço ao modelo atual, uma dica da doutora foi a atuação dos estagiários em PSFs (Posto de Saúde da Família). A ampliação dos meios de prevenção é mais barato que o da cura, lembrou Edésia Almeida.

Edésia informou que é necessário deixar a psicologia elitista e trabalhar para uma psicologia corporativa e social, onde as classes baixas tenham acesso ao serviço, que é indispensável em muitos casos. “È preciso compreender as necessidades do ser no aqui e agora”, ressaltou.

Outro item citado foi a psicoterapia, a qual é um processo conduzido por especialistas onde o indivíduo amplia a consciência que tem de si mesmo, aprendendo com seus sintomas e se desenvolvendo como pessoa. Ele citou um caso de um jovem que se envolve em algum delito, onde deve haver um acompanhamento psicológico, avaliando a moradia, o estudo, um suposto envolvimento com drogas, entre outros males que afligem a sociedade.

O serviço oferecido pelas clínicas psicológicas é praticamente dominante no ramo e como já é de conhecimento de todos, só quem tem acesso às clínicas, são pessoas de classe alta e média, ou seja, as pessoas com baixo poder aquisitivo ficam desprovidas do atendimento psicológico. No entanto não foi registrada queda na procura dos profissionais. “A universidade precisa contribuir com os problemas sociais para que sejam atendidas segundo suas necessidades”, disse a doutora.

Por fim , Edésia Almeida disse que a psicologia é importante para todos os setores sociais, seja na educação, saúde, segurança, entre outros, além do próprio trabalho individual que deve ser realizado para evitar problemas mais graves, como o alcoolismo, o uso de drogas e a criminalidade.

Informações sobre a oficina podem ser adquiridas através do fone (83) 3244-4246 ou por e-mail: [email protected]


Valéria Sinésio
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