Continuam com as atividades paralisadas os médicos e anestesistas dos hospitais filantrópicos do Estado da Paraíba. A paralisação afeta principalmente, a população que precisa de cirurgias cardíacas eletivas, onde cerca de quarenta deixarão de ser feitas ao mês.
No entanto, as cirurgias de urgência e emergência continuarão sendo realizadas nos hospitais Dom Rodrigo, Santa Paula, Santa Lúcia, São Vicente de Paula e Treze de Maio. Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos, José Demir Rodrigues, o teto financeiro é muito baixo e os profissionais não aceitam mais continuar trabalhando com a remuneração atual. “Pedimos um reajuste de 150%, mas estamos abertos ao diálogo e negociação”, comentou.
O presidente informou que o Sindicato está organizando uma assembléia da categoria para a próxima semana para fazer uma análise do movimento.
Vale ressaltar que os médicos e anestesistas que estão se desligando do SUS, não possuem vínculo empregatício com o mesmo e trabalham através de um contrato (autônomos), por isso não se pode dizer que estão em greve, apenas não irão mais realizar os serviços pelo SUS.
Segundo Rodrigues, 70% das cirurgias de média e alta complexidade realizadas nos hospitais filantrópicos de João Pessoa, são de pacientes do interior do Estado e que por esse motivo, a reavaliação dos salários é uma responsabilidade das secretarias do Estado e do município de João Pessoa.
Valéria Sinésio
ClickPB
Com paralisação dos médicos, quarenta cirurgias cardíacas deixam de se
Apenas cirurgias de urgência e emergência continuarão sendo realizadas nos hospitais Dom Rodrigo, Santa Paula, Santa Lúcia, São Vicente de Paula e Treze de Maio
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