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CIJUS do Tribunal Regional do Trabalho oferta serviços gratuitos em João Pessoa

Espaço criado pelo TRT-13 reúne principais ações de oito órgãos parceiros em um só lugar.

CIJUS do Tribunal Regional do Trabalho oferta serviços gratuitos em João Pessoa

Solicitar segunda via da certidão de nascimento, fazer a consulta de um processo em tramitação na Justiça do Trabalho e procurar uma vaga de emprego. Até pouco antes do final do ano de 2023, tudo isso levava tempo, sem contar a necessidade de deslocamento a várias instituições diferentes. Agora, todos esses serviços, e mais, podem ser encontrados em um só lugar: o Centro Integrado da Justiça Social, o CIJUS, criado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (Paraíba).

Em uma localização privilegiada e de fácil acesso no Centro de João Pessoa, a 500 metros da Lagoa do Parque Solon de Lucena e ao lado do shopping Tambiá, o CIJUS conta com uma gama de serviços gratuitos que já estão em funcionamento e disponíveis a todas as pessoas, especialmente as que estão em situação de vulnerabilidade social. O local, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, também tem serviços da Justiça do Trabalho, por meio do Núcleo de Protocolo e Atendimento ao Público do TRT-13.

A chefe do NPAP, Cláudia Guimarães, destacou a presença de serviços sociais variados como um dos principais aspectos que atestam a relevância do CIJUS. “Uma pessoa pode vir por causa de uma determinada demanda, mas sair com encaminhamentos dos outros órgãos que estão aqui. Por isso, é bom termos essa reunião de tantos serviços em um só espaço. Já atendemos uma pessoa em situação de rua, por exemplo, que queria se cadastrar no SINE-JP, mas estava sem documentos pessoais. Então, ela foi encaminhada para a Defensoria Pública para tirar os documentos e, posteriormente, ficar apta a efetuar o cadastro”, relatou.

“Também atendemos empreendedores que estão em situação difícil, por exemplo, para receber orientações do Sebrae/PB. Então, é uma integração muito importante e que eu acho mais do que válida. É uma grande iniciativa”, enfatizou. Entre os serviços que o TRT-13 disponibiliza no CIJUS estão autuação de ações trabalhistas a termo (sem contratação de advogado) e fornecimento de informações sobre acesso à Justiça do Trabalho e de tramitações processuais.

O que tem no CIJUS?

Além dos estandes e salas reservadas para as instituições parceiras, que ficam no térreo, o CIJUS também dispõe, no primeiro andar, do Laboratório de Inovação Social (LIS), que conta com salas de treinamento, de reunião e de aulas. Estes espaços podem ser usados tanto pelos parceiros quanto por outras entidades. Para isso, basta apenas agendar a data e período de uso por meio do número 3533-6193 ou do e-mail [email protected].

“O LIS, além de ser espaço para criação de novas tecnologias sociais, viabiliza a realização de importantes projetos, a exemplo do Ruas que Falam. A iniciativa tem recebido a população em situação de rua para momentos de reflexão acerca de seus direitos e dos processos de exclusão social vivenciados, além de promover formação técnico-profissional com foco no mundo do trabalho”, explicou Jamilly Cunha, responsável pela Assessoria de Projetos Sociais e Promoção dos Direitos Humanos (Aspros) do TRT-13.

Ao todo, o CIJUS conta com oito órgãos parceiros: Ministério Público do Trabalho (MPT-PB), Defensoria Pública, Sine-JP, Sebrae/PB, Senac, Senai, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano e Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana.

Jovem busca direitos trabalhistas

A estudante Samantha Walker foi, recentemente, desligada sem aviso prévio da empresa onde trabalhava. Para saber quais são os seus direitos trabalhistas, a jovem se deslocou até o CIJUS e, além de orientações do NPAP, aproveitou para fazer o cadastro no SINE-JP. “O atendimento foi rápido e me senti muito bem acolhida aqui. Além disso, o ambiente é organizado e climatizado. Recebi todas as informações e orientações que precisava”, afirmou. A psicóloga Carolina Ferraz, que acompanhava a estudante, também destacou o acolhimento recebido no local. “É muito bom saber que existe esse Centro com tantos serviços e que recebe tão bem o cidadão”, salientou.

Renascimento

Outro exemplo do que pode ser encontrado no CIJUS é a solicitação da segunda via da certidão de nascimento. A Defensoria Pública, responsável pelo serviço, também oferece assistência jurídica gratuita, solicitações de segunda via de certidão de casamento e averbação de divórcio e encaminhamentos como certidão de óbito tardia, inventário/partilha e divórcio consensual.

“Recebemos, no começo de janeiro, a primeira certidão de nascimento solicitada por aqui. A Defensoria Pública é um órgão muito acolhedor e que foca sua atuação junto às pessoas hipossuficientes. Muitas vezes, chegam aqui sem documento algum, então, pedimos pelo menos o nome completo e os nomes dos pais para fazer uma busca ativa e verificar o que a pessoa, de fato, precisa”, relatou a assessora jurídica da Defensoria em atuação no CIJUS, Thaís de Carvalho.

“A gente faz o possível para que o cidadão consiga resolver tudo por aqui e não tenha de se deslocar para diversos lugares. O que não conseguimos, já fazemos o encaminhamento para o defensor apto a tratar do caso ou para os núcleos de atendimento, se a demanda for social”, explicou a assistente social da Defensoria Pública, Sandra Santos, que também atende no Centro.

Vagas de emprego

Outra importante demanda atendida no CIJUS é a busca por vagas de emprego de acordo com o perfil profissional do trabalhador. Para isso, é preciso fazer o cadastro no SINE-JP. Assim, o interessado consegue se candidatar sem custo algum às vagas em aberto. A atendente Mariana Coatti disse como ocorre o processo de cadastro. “O trabalhador precisa estar com os documentos pessoais, como identidade e CPF, além de comprovante de residência e carteira de trabalho. Tudo é feito rapidamente”, orientou.

“Após o cadastro, o cidadão recebe um QR Code e pode, por exemplo, verificar as vagas de emprego conforme seu perfil profissional. Orientamos que a pessoa mantenha seus dados atualizados”, salientou a atendente Jéssica Galvão.

Confira os serviços ofertados no CIJUS:

NÚCLEO DE PROTOCOLO E ATENDIMENTO AO PÚBLICO – TRT-13

– Autuação de Ações Trabalhistas a termo (sem contração dos serviços de advogado);

– Informações sobre acesso à Justiça do Trabalho (cidadão);

– Informações processuais (jurisdicionado);

– Informações gerais sobre a Justiça do Trabalho na Paraíba.

DEFENSORIA PÚBLICA:

– Assistência jurídica gratuita;

– Solicitações de segunda via de certidão de nascimento, casamento e averbação de divórcio;

– Consulta processual (Processos da Justiça);

– Encaminhamentos: certidão de óbito tardia, inventário/partilha, divórcio consensual ou litigioso, pensão alimentícia, direitos humanos;

– Direito do Consumidor, da Pessoa Idosa, da Mulher e de vítimas de violência.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO (MPT-PB):

– Acolhimento de denúncias trabalhistas (coletiva e de empresas de grande porte);

– Formalizar pedido de mediação;

– Realizar cadastros de órgãos e entidades;

– Realizar inscrições em processos seletivos;

– Prestar orientações sobre atuação do MPT.

SEBRAE-PB:

– Parcerias para o desenvolvimento de pequenos negócios.

SENAC:

– Realizar matrículas em cursos profissionalizantes nas áreas do comércio de bens, serviços e turismo.

SINE-JP:

– Oferta de vagas e postos de trabalho;

– Capacitação profissional;

– Habilitação no seguro-desemprego;

– Seleção de mão de obra.

SENAI:

– Informações e matrículas em cursos de aperfeiçoamento, profissionalizantes e técnicos.

SECRETARIA ESTADUAL DA MULHER E DA DIVERSIDADE HUMANA:

– Atendimento humanizado às mulheres, população negra, comunidades cigana, quilombolas, de religião de matriz africana e afro-indígenas; migrantes, povos originários, indígenas e população LGVTQIAPNb+, orientando sobre seus direitos e serviços disponíveis no Governo Estadual.

SECRETARIA ESTADUAL DO DESENVOLVIMENTO HUMANO:

– Promover programas, projetos, serviços e benefícios no combate das desigualdades sociais no Estado, visando à melhoria da qualidade de vida da população em situação de exclusão social.

Confira também

 

 

Por TRT-PB

Foto: Divulgação/TRT-PB

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