O secretário de Comunicação do Estado, Solon Benevides, informou que o governador Cássio Cunha Lima, assinou nesta sexta (2), Medida Provisória que dispõe sobre a marca institucional do Governo do Estado da Paraíba e também aprovou a nova logomarca da administração estadual.
A Medida Provisória define o brasão como marca a ser utilizada institucionalmente nas ações, programas, obras e serviços realizados pelos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual.
Na linha do que determina a medida adotada, a nova logomarca que é uma criação da agência de publicidade Mix e destaca os dois principais símbolos do Estado, o brasão e as cores da bandeira.
Segundo Solon Benevides, com essa definição todos os diversos órgãos da administração do Poder Executivo receberão em breve as informações acerca da nova marca, que através dos seus símbolos enfoca a história e a cultura da Paraíba.
História dos símbolos
Brasão (Escudo)
O Brasão é usado como timbre nos papéis oficiais do Estado. Foi oficializado pelo Presidente da Província da Paraíba, Dr. Castro Pinto. Observando-se seu desenho, vê-se que é formado por três ângulos na parte superior e um ma parte inferior. Contém estrelas, que respeitam a divisão administrativa do Estado. No alto, uma estrela maior, com cinco pontas e um círculo central, onde se vê um barrete.
No interior do escudo, uma paisagem que lembra a simplicidade do nosso povo: um homem guiando o rebanho (sertão) e o Sol nascente (litoral). Nota-se ainda, do lado esquerdo do escudo, uma ramagem de cana-de-açúcar e, do lado direito, uma ramagem de algodão (principais produtos agrícolas da Paraíba). As duas ramagens são presas por um laço, em cujas faixas está inscrita a data de fundação da Paraíba: 5 de agosto de 1585.
Bandeira
A palavra NEGO consta na bandeira da Paraíba para registrar um fato histórico que teve muita repercussão na década de 20 a 30. João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque era Presidente (Governador) da Paraíba. Na época, era Presidente da República Washington Luiz, paulista. Em 1929, iniciou-se o processo de eleição para o novo Presidente da República. Existia a chamada aliança café-com-leite, pela qual São Paulo e Minas se revezavam no exercício da Presidência da República. Washington Luiz rompeu o acordo e indicou como seu candidato à Presidência outro paulista, Júlio Prestes.
João Pessoa negou o apoio da Paraíba ao candidato Júlio Prestes, se fixando na candidatura de Getúlio Vargas, gaúcho, lançado pelo Presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos.
Secom-PB