Paraíba

Caixa espera realizar mais de 10 milhões de operações este ano

A Caixa Econômica Federal tem disponível para 2007 recursos da ordem de R$ 6,5 bilhões para aplicação em Penhor. O […]

A Caixa Econômica Federal tem disponível para 2007 recursos da ordem de R$ 6,5 bilhões para aplicação em Penhor. O montante pode representar um crescimento no saldo de até 22% em relação ao ano anterior. A expectativa da instituição é de realizar cerca de 10 milhões de contratos, aproximadamente 20% a mais que em 2006.

Os dados do primeiro bimestre de 2007 confirmam a tendência. O penhor teve uma procura 15,25% superior ao mesmo período de 2006. Em termos de valor foram 1.105.456 empréstimos totalizando R$ 700.777.491,15, contra 1.011.636 contratos no valor de R$ 594.862.177,36 no ano anterior.

Para chegar a esses números, contribuiu, como ocorreu em 2006, a expansão da rede de atendimento do Penhor da CAIXA, que começou no segundo semestre de 2004, direcionada as regiões de grande demanda e mais distantes das unidades já existentes. A CAIXA, que tinha na época 310 postos de penhor, inicialmente pretendia atingir, até o final de 2007, 525 pontos de atendimento em todo o país. Em 2006 já eram 425 as que operavam o tradicional produto. O sucesso da estratégia levou a uma revisão desses planos e hoje a meta é chegar a 560 unidades.

Em 2006, a modalidade CAIXA ampliou sua participação no mercado de crédito. O saldo da carteira alcançou R$ 896 milhões, 18% mais que em 2005 (R$ 755 milhões). Foram mais de 8,6 milhões de operações

Na Paraíba

Na Paraíba a Caixa mantém uma carteira com mais de 25 mil contratos de penhor totalizando R$ 11,6 milhões. As operações de penhor nas agências Praia de Tambaú, Epitácio Pessoa, Trincheiras, Cabo Branco, Campina Grande e Patos juntas, vêm acompanhando, em média, os mesmos percentuais de crescimento do Penhor da Caixa como um todo.

Crédito Fácil

Para realizar uma operação de Penhor é preciso ter em mãos o documento de identidade, CPF e comprovante de residência, além, é claro, do bem que servirá de base para a operação de empréstimo, que são jóias em metais nobres, com ou sem pedras preciosas, relógios de alta joalheria e canetas de elevada qualidade e valor.

Como uma das linhas de crédito mais tradicionais e populares, o penhor e o micropenhor, por suas facilidades de acesso ao crédito, rapidez e juros baixos, são linhas muito atrativas. A CAIXA não exige avalista, nem cadastro, já que a jóia é a garantia do crédito. A modalidade tradicional do Penhor opera hoje com taxas de 2,26% ao mês, para empréstimos de até R$ 300,00 e 3,01% ao mês, para empréstimos acima deste valor. Os prazos de contratação da operação são de 1 A 120 dias, à escolha do cliente. O limite mínimo de empréstimo é de R$ 50,00 e o máximo de R$ 50.000,00. O empréstimo corresponde a 80% do valor de avaliação do bem.

Já o Micropenhor se destina a quem não possui saldo médio mensal em conta corrente ou aplicação financeira acima de R$ 1.000,00, na CAIXA ou em outros bancos. O empréstimo é limitado a R$ 600,00, com taxa de juros de 2% ao mês e prazo máximo para pagamento de até 120 dias, em múltiplos de 30 dias.

Essa linha de crédito representa 20 % dos contratos concedidos na operação de Penhor e 13,4% no volume de dinheiro emprestado em relação à operação tradicional. O valor médio de empréstimo é de R$ 238,00. Lançado em SET/04, o Micropenhor, já atingiu a histórica marca de 4,8 milhões de operações realizadas, sendo 1,8 milhão só em 2006. O montante emprestado alcançou a marca dos R$ 1,1 bilhão, dos quais R$ 468 milhões foram emprestados em 2006.

Perfil dos Tomadores 

A CAIXA constatou, por meio de entrevistas em todas as regiões do país, que o Penhor de jóias é usado na maioria das vezes para o pagamento de dívidas pessoais (70% dos entrevistados). Quem faz empréstimo de Penhor geralmente é autônomo ou tem seu negócio próprio (33%), ou ainda é funcionário dos setores público e privado (também 33%), e já utilizou esse tipo de empréstimo mais de uma vez na maioria dos casos (78%).

A pesquisa mostrou também que as mulheres é a maioria dos clientes (74%), sendo 55% na faixa etária dos 35 aos 50 anos e que os mais assíduos contratantes do penhor (55%), entre homens e mulheres, estão entre os 30 e 50 anos de idade, tendo renda média mensal familiar entre cinco e vinte salários mínimos (51% dos entrevistados).

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