Vamos contar um pouco da vida e do dia –a –dia da empresária de moda, Maria Auxiliadora Dias Cardoso, que nascida em Monte Horebe, chegou na capital paraibana para estudar aos 11 anos de idade. Que o fez no colégio Stella Mariz morando no Edifício Caricé, na lagoa, com os tios. Da época lembra dos almoços dominicais no antigo Elite – todo domingo era uma roupa nova. O pai, Santino Dias de Oliveira, um abastado fazendeiro na região sertaneja e D. Maria Dias de Oliveira tiveram 19 filhos e, destes, 18 ‘vingaram’ como dizem os matutos. As enormes fazendas em Monte Horebe ainda pertencem à família Dias e que são bem gerenciadas à distância. Voltamos para Auxiliadora, na época já uma bela moça, que de férias na fazenda dos pais, conhece o então marido, José Alves Cardoso, que chegou no maior charme numa moderna calça Lee e aproveitando uma noitinha, com o sem igual, luar do sertão, a pediu ‘em namoro’. Namoraram um bom tempo escondido até que ele um dia chegou com o pai a tira-colo e uma aliança de compromisso. Ele militar (da aeronáutica em Fortaleza) já com o ‘soldo’ garantido sobe ao altar com Auxiliadora em Monte Horebe. “ Meu vestido tinha mais de 25 metros só de cauda, um deslumbre” confidenciava Auxiliadora que ainda revelou – “quem oficializou a nossa união, há trinta e quatro anos atrás, foi o então Padre Antonio Sobrinho, ex-reitor da UFPB”.
Ela desde cedo adorava roupa e de todas as irmãs era a mais vaidosa. Doze portas do guarda roupa eram só para ela. Depois que casou e foi morar em Fortaleza ( 7 anos) abriu a sua primeira loja, a Le Dolly boutique. Chegando em João Pessoa, onde o marido Cardoso veio assumir com o sogro e cunhados a sólida empresa, a Solibral, ela se instala numa casa no Jardim Treze de Maio e coloca a boutique na própria vivenda. Em 85, com os negócios de vento em pôpa, compra loja no recém inaugurado centro comercial ‘Esquina 200’, da família Caldas, onde está até hoje. Nasceu assim, a loja ‘Baú Chic’, que acaba de completar 21 anos e com projeto de ampliação para ainda este 2007.
Com Cardoso ela teve quatro filhos: Cristiniana, casada e que mora nos States; Clarissa, casada que faz Direito e trabalha com o pai, que é advogado criminalista e professor da UFPB; e, ainda, Cardoso Filho e Paulo Roberto que também estudam Direito e trabalham na banca de advocacia do pai. O comércio ficou mesmo só para Auxiliadora, que desde pequena vendia a sua parte da boiada, ( o pai era agropecuarista de mão cheia) para investir em jóias.
* “ Não há/ o gente ou não/ luar como esse no sertão. A lua nasce….”, como bem dizia Catulo da Paixão Cearense, e esta, por motivos óbvios, ficou sendo a música que marcou a vida amorosa do casal.
VAMOS conhecer agora as preferências de Auxiliadora Cardoso:
SONHO DE CONSUMO: ampliar a loja e uma lipoescultura.
MANIA DE CONSUMO: roupas,sapatos, bolsas,jóias, óculos, perfumes ,viagens etc… etc…
COLEÇÃO: óculos e relógios – só parei depois que comprei um rolex na Suíça.
OUTRA PROFISSÃO QUE ABRAÇARIA: Assistente Social.
TALENTO QUE LHE FALTA: tocar violão e cantar.
BEBIDA PREFERIDA: vinho branco.
O QUE MAIS DETESTA: fazer feira e cozinhar.
A MELHOR VIAGEM: Os 30 dias que passei na Europa passeando com minha irmã Geralda Pimenta.
MULHER BONITA: Berenice Paulo Neto.
EMPRESÁRIOS QUE ADMIRA: José Carlos da Silva Júnior, Roberto Santiago e José Vasconcelos Maia.
PERFUME: Eau Du Soir.
SAUDADE: da fazenda, dos pais e da infância.
O QUE TEM DE MAIS BONITO EM NOSSA CIDADE: O Hotel Tambaú e a praia de Tambaú.
ONDE MORARIA….. Paris.
A NOTA PARA OS POLITICOS BRASILEIROS (de 10 a 0) : vai um seis.
VOTA EM LULA?: nunquinha.
O QUE FALTA ORGANIZAR NA CIDADE: a lagoa é muito mal explorada.
UM SONHO NÃO CONCRETIZADO: a reunião de todos os 18 irmãos, numa só mesa, já na fase adulta. O máximo que conseguimos foi reunir 16 deles, e foi no meu casamento, há 34 anos atrás.