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Arquidiocese proíbe padre Egídio de realizar sacramentos até fim de investigações sobre escândalo de furtos em hospital

Fica proibido de qualquer sacramento ou sacramental, até o término do procedimento de investigação penal perpetrado nos termos do direito canônico.

Caso padre zé

Padre Egídio de Carvalho é acusado de comandar esquema de desvios milionários, em hospital da PB. (foto: reprodução/arquivo/redes sociais)

A Arquidioece da Paraíba proibiu o padre Egídio de Carvalho Neto de realizar qualquer tipo de sacramento na Igreja Católica até o fim das investigações sobre o escândalo do furto de celulares no Hospital Padre Zé. Conforme verificou o ClickPB, o religioso fica impedido de celebrar casamentos, batizados e cerimônias de crisma, por exemplo. O comunicado da Arquidioce foi feito nesta quarta-feira (27), como acompanhou o ClickPB.

Padre Egídio está envolvido em um escândalo que trata do furto de celulares doados ao Hospital Padre Zé pela Receita Federal. Os equipamentos deveriam ser vendidos em um bazar solidário, mas desapareceram da unidade.

Os furtos de celulares doados ao Hospital Padre Zé podem representar um prejuízo de mais de R$ 500 mil. 

Ele já havia pedido renúncia do ofício de Pároco a Arquidiocese da Paraíba e também da direção do hospital.

Padre Egídio estava há mais de cinco anos a frente do hospital, fundado há quase 90 anos. Além de estar na gerência da unidade, ele também atuava como pároco da Igreja Santo Antônio. 

Confira o comunicado na íntegra:

COMUNICADO AO POVO DE DEUS

Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap., Arcebispo Metropolitano da Paraíba, cumpre o dever de comunicar ao Povo de Deus que o Côn. Egídio de Carvalho Neto, sacerdote incardinado nesta Arquidiocese da Paraíba, investigado de supostos delitos tipificados pelo Ordenamento Canônico da Igreja, foi, por norma do cân. 1722 do Código de Direito Canônico, afastado de qualquer ofício ou encargo eclesiástico nesta Arquidiocese, não tendo jurisdição para presidir ou administrar, publicamente, qualquer sacramento ou sacramental, até o término do procedimento de investigação penal perpetrado nos termos do direito canônico.

Dê ciência a quem de direito.

Arquidiocese da Paraíba, 27 de setembro de 2023

Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap.
Arcebispo Metropolitano da Paraíba

Padre Luiz José Bezerra
Chanceler

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