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Após suposto calote milionário, investidores ocupam sede da Braiscompany em Campina Grande e querem garantias de retorno

Uma associação foi criada com o objetivo de apoiar as vítimas da empresa Braiscompany com sede em Campina Grande e com filial em João Pessoa. Conforme os investidores, o último pagamento de 2022 deveria ter acontecido no dia 30 de dezembro.

Após suposto calote milionário, investidores ocupam sede da Braiscompany em Campina Grande e querem garantias de retorno

Diversos empresários seguem dentro da empresa e reivindicam uma reunião com os representantes para que sejam dadas garantias acerca dos investimentos feitos, bem como sejam esclarecidos de forma oficial os atrasos e prejuízos gerados aos clientes. — Foto:Portal do Bitcoin

O medo do prejuízo causado pelos atrasos nos pagamento por parte da Braiscompany levou clientes a ocuparem a sede da empresa em Campina Grande, nesta quinta-feira (12). O Portal ClickPB apurou que os investidores chegaram no início da tarde no local e permanecem dentro da empresa. 

Segundo informações do site especializado Portal Bitcoin, cerca de 30 clientes denunciam a falta de esclarecimento ou garantias por parte da empresa — acusada de pirâmide financeira por diversos investidores entre eles Tiago Reis, criador da Suno Research.

Uma associação foi criada com o objetivo de apoiar as vítimas da empresa Braiscompany com sede em Campina Grande e com filial em João Pessoa. Conforme os investidores, o último pagamento de 2022 deveria ter acontecido no dia 30 de dezembro.

Como apurou o ClickPB, o empresário Antônio Neto Ais, dono da Braiscompany, explicou em live que os atrasos dos pagamentos foi gerado por outra empresa responsável pelo gerenciamento e admitiu problemas para pagar o repasse referente aos investimentos.

Diversos empresários seguem dentro da empresa e reivindicam uma reunião com os representantes para que sejam dadas garantias acerca dos investimentos feitos, bem como sejam esclarecidos de forma oficial os atrasos e prejuízos gerados aos clientes. 

“Nem 40% do que investi foi recuperado e agora estou morrendo de medo. Se decretarem falência ou não me pagarem? Queremos ouvir alguma resposta que tranquilize e que paguem o combinado em contrato”, diz um dos investidores.

Segundo o dono da Braiscompany, desde novembro a empresa vem sofrendo problemas técnicos “segue tentando resolver dia após dia com a criação de aplicativo e outras soluções tecnológicas”, declarou durante a live. 

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