Mais uma empresa paraibana de Campina Grande de Criptoativos está agora sob os holofotes e por um péssimo motivo. Depois do escândalo da BraisCompany, agora é a vez da FIJI Solutions entrar na mira do Ministério Público e da Polícia Federal. O programador Bueno Aires, dono de 50% do empreendimento, simplesmente sumiu. Ele é responsável por uma das senhas de acesso para liberação do capital que está preso em uma conta de exchange.
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O problema é o mesmo que deu início a derrocada da BraisCompany: os pagamentos dos seus clientes estão atrasadas. O programador só tem mantido contato com a sua sócia, Emilene Nascimento e mesmo assim por telefone. Ele também faltou a uma reunião no Ministério Público da Paraíba e isso só aumenta as suspeitas de que ele estaria aplicando um golpe nos clientes.
Essa sócia Emilene Nascimento procurou o Ministério Público e fez uma ata notarial explicando o motivo pelo qual os valores estão retidos e não podem ser sacados.
A Fiji se identifica com uma Fintech, uma empresa de tecnologia. Nos contratos que enviava aos clientes, afirmava possuir uma inteligência artificial que faz operações de compra e venda no mercado de criptomoedas. Através dessa tecnologia, eles conseguiriam gerar uma renda extra em dólar para os clientes mensalmente, por meio de contrato de cessão e locação de criptomoedas.
O valor mínimo do contrato seria de 500 dólares, aproximadamente 3000 reais. O contrato é mensal, com datas de pagamento 10, 20 ou 30, dependendo da data do investimento e havia a promessa de que os clientes poderiam sacar o investimento a qualquer momento. O procedimento é feito através da Binance, a mesma envolvida no caso da BraisCompany.