Além da Maternidade Frei Damião, a mulher vítima de violência conta há quatro meses com o apoio da Maternidade Cândida Vargas. O Serviço de Assistência à Mulher Vítima de Violência Sexual e Doméstica foi implantado em janeiro deste ano e funciona em plantão 24 horas, durante toda semana. O número de atendimentos ainda é pequeno, foram 20 desde a inauguração, mas já retrata uma realidade preocupante.
Das 20 mulheres atendidas pela Maternidade, metade tem menos de 15 anos e 14 foram vítimas de agressão doméstica, ou seja, violentadas por parentes ou amigos próximos. A maioria confirma o perfil nacional: De cor parda (leia-se afro-descendentes), solteiras e com baixa escolaridade ou do lar (categoria formada pelas donas-de-casa e empregadas domésticas).
A Diretoria Clínica da Maternidade Cândida Vargas, Laura Maia, explica que a importância do Serviço vai além do abrigo à vítima: “Este serviço é essencial porque evita que a agressão tenha conseqüências ainda piores, como uma gravidez indesejada, ou contração de DST’s”.
A profilaxia é realizada por meio de um coquetel de medicamentos, além do acompanhamento multidisciplinar e diferenciado. “O atendimento é feito em um consultório reservado. O setor dispõe de local para a realização dos exames e atenção psicossocial”, garante Laura Maia. A paciente ainda é encaminhada para delegacias ou unidades especializadas para assessoramento jurídico
O Serviço de Assistência à mulher Vítima de Violência Sexual e Doméstica é uma parceria entre Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Coordenadoria de Políticas Públicas às Mulheres (CPPM) e o Instituto Cândida Vargas (ICV).
Lívia Falcão
ClickPB
Apoio à mulher: Cândida Vargas entra para referência em assistência à
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