Apesar da crise no Partido Social Liberal (PSL), o deputado federal Julian Lemos, em entrevista ao Portal ClickPB, nesta sexta-feira (18) revelou que acredita em reconciliação do presidente Bolsonaro e o líder do partido Luciano Bivar. Ele também negou que tenha boicotado o filho de Bolsonaro, após ter assinado a lista contrária a indicação de Eduardo para a liderança do partido na Câmara. O parlamentar foi acusado de traição por eleitores nas redes sociais e negou qualquer conspiração de sua parte contra o presidente
Ele acredita que após as confusões sucessivas no partido, haverá conciliações e a legenda conseguirá manter o equilíbrio. “Tenho convicção que depois disso o PSL ficará ainda mais fortalecido. Bolsonaro não sairá. É preciso, que ambos os lados se fortaleçam’, explicou reforçando que a polêmica envolvendo a derrota do filho de Bolsonaro, destaca a unidade que o partido tem em prol de um projeto único de unidade na legenda, “nem tudo o que a gente quer dá para se ter. Eu nem sabia dessa lista, o que já mostra aí uma falha grave, pois nem me procuraram para saber minha opinião. O lado que preserva o PSL saiu com mais votos. Isso já é um grande avanço para unificar o partido”, explicou.
O imbróglio na bancada do PSL na Câmara Federal ganhou repercussão depois de um áudio vazado nesta quinta-feira (17). Na gravação, é possível ouvir deputados do partido que defenderam a permanência do Delegado Waldir na liderança da legenda conversando sobre a mudança no comando, pretendida pelo presidente Jair Bolsonaro.
Com a votação, a ala bolsonarista acabou sendo derrotada, e o Delegado Waldir, apoiado pelo presidente do partido, foi mantido no cargo.