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Advogados recorrem ao STF e tentam livrar padre Egídio da prisão: “não ameaça a investigação”

Advogados do padre Egídio já tentaram livrar ele da prisão recorrendo ao TJPB e ao STJ. No entanto, ambos os órgãos negaram liberdade ao padre.

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Os advogados que representam o padre Egídio de Carvalho, preso por suspeito de comandar um esquema de desvio de recursos do Hospital Padre Zé, recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para livrar o padre da cadeia. Como visto pelo ClickPB, no habeas corpus, eles alegam que padre Egídio não representa uma ameaça a investigação.

O ClickPB notou que que os advogados ainda alegam que a operação que investiga os desvios de recursos do Padre Zé não comprovou, até o momento, evidência de crimes do padre. O relator do pedido de liberdade é o vice-presidente do STF, o ministro Edson Fachin.

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A defesa também argumentou que o padre Egídio de Carvalho tem estado de saúde delicado e não possuí antecedentes criminais.

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Como publicado pelo ClickPB, os advogados do padre Egídio já tentaram livrar ele do Presídio Especial de João Pessoa recorrendo ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) e ao Superior Tribunal de Justiça da Paraíba (STJ). No entanto, ambos órgãos negaram liberdade ao padre.

Entenda a investigação contra padre Egídio

O escândalo no Hospital Padre Zé começou a ser divulgado após o desaparecimento de celulares e equipamentos eletrônicos doados pela Receita Federal para serem leiloados pelo hospital.

Após isso, começaram a surgir denúncias de desvio de outros recursos e o esquema criminoso, comandado pelo padre Egídio de Carvalho, então diretor do hospital, virou algo de uma investigação na Operação Indignus.

Durante as ações policiais, o padre Egídio foi afastado da direção do Hospital Padre Zé pela Arquidiocese da Paraíba. Uma nova equipe foi designada para comandar a unidade de saúde e determinou, inclusive, a realização de auditorias.

Como acompanhou o ClickPB, a Arquidiocese revelou que o padre Egídio havia contraído o valor de R$ 13 milhões em empréstimos em nome do Hospital Padre Zé e o dinheiro nunca chegou a ser aplicado na unidade de saúde.

A Operação Indignus cumpriu mandados em dez imóveis que seriam do padre Egídio, dentre eles uma granja na cidade de Conde e apartamentos em prédios de luxo na orla de João Pessoa.

Como trouxe o ClickPB, nos locais, os investigadores encontraram itens de luxo e ostentação. Os imóveis eram equipados com lustres e projetos de iluminação requintados.

Também chamou atenção que na granja havia móveis rústicos de madeira avaliados em R$ 3 milhões, além de 30 cães da raça Lulu da Pomerânia. Uma pesquisa do ClickPB revelou que um cão desta raça pode ser comercializado por até R$ 10 mil.

O padre Egídio de Carvalho, além de Amanda Duarte e Jannyne Dantas, ambas apontadas como envolvidas no esquema, foram presos no dia 17 de novembro.

Após audiência de custódia, o padre foi encaminhado ao Presídio Especial em João Pessoa, Amanda Duarte está em prisão domiciliar, por estar amamentando um bebê de quatro meses, e Jannyne Dantas foi levada ao presídio feminino Júlia Maranhão, também na Capital.

Em tentativa de colocar o religioso em liberdade, os advogados do padre Egídio entraram com habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas a medida foi negada pelo ministro Teodoro da Silva Santos.

Saiba mais sobre o escândalo no Hospital Padre Zé:

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