Vinte e dois anos e vinte e quatro anos de prisão. Essas foram as penas dos acusados de matar a jovem Vivianny Crisley, após o julgamento que terminou na madrugada desta quinta-feira (17).
Fagner das Chagas foi condenado a 22 anos de prisão, enquanto Jobson Barbosa foi condenado a 24 anos. Allex Aurélio já tinha sido julgado e foi condenado a 26 anos.
Ambos negaram participação no crime, destacando que não cometeram os golpes de chave de fenda contra a vítima dentro do carro e nem participaram da carbonização do corpo, colocando a culpa de todo o crime em Allex Aurélio.
Disseram que tiveram que mentir em depoimento e assumiram o crime, porque foram torturados na Central de Polícia e ameaçados, e que teriam fugido para o Rio de Janeiro com
medo.
No novo depoimento dos réus, todos saíram juntos do bar à procura de outro lugar para beber, mas não encontraram nada aberto. Então foram para a casa de Jobson, sem nenhum protesto por parte da vítima.
Ainda relataram que Allex teria ficado com raiva de Vivianny porque ela quebrou uma garrafa de uísque que Jobson comprou antes de sair do bar. Vivianny e Allex teriam ficado no
carro enquanto os outros dois estavam dentro da casa, dormindo.
Afirmaram também que Allex buscou dentro de casa uma chave de fenda para consertar algo no carro e que os dois só souberam o que aconteceu quando ela já estava morta.
Ainda segundo Jobson, se a vítima quisesse ter saído ela teria, garantiu.