A Procuradoria-Geral da República solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento da investigação movida após uma petição do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) contra os deputados Cabo Gilberto (PL) e Walber Virgolino (PL), o comunicador Nilvan Ferreira (PL) e a vereadora Eliza Virgínia (Progressistas), do partido Progressistas. Ambos foram acusados de participação direta e indireta ou apoio aos atentados do dia 8 de janeiro em Brasília.
Como visto pelo ClickPB, o documento é assinado pelo subprocurador Carlos Frederico dos Santos. No documento, o subprocurador cita que não foi possível identificar graves incitações, elogios ou enaltecimento de postura dos terroristas por parte dos alvos da ação.
“Não se enxerga delito de apologia ao crime ou criminoso. As imagens e vídeos postados, por si só, não autorizam maiores ilações no sentido de que houve enaltecimento a uma postura criminosa já praticada e nem mesmo o elogio a seus autores, que, aliás, sequer foram delineados efetivamente nas frases tergiversadas”, afirmou o subprocurador, como visto pelo ClickPB.
No entanto, o subprocurador fez uma ressalva com relação a ex-primeira-dama Pâmela Bório e pediu que a Polícia Federal apresente mídias que apontem o envolvimento direto dela com os atos terroristas. Com isso, ele solicitou adoção de “medidas ulteriores”.
Em posicionamento enviado ao ClickPB, o deputado estadual Walber Virgolino afirmou que já esperava pelo pedido de arquivamento da PGR. “Tudo dentro do esperado. A PGR cumpriu a lei e analisou conforme os autos. Sempre estive tranquilo e sempre continuarei”, disse.
Agora, com o posicionamento da PGR, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai decidir se arquiva ou segue as investigações contra os alvos.