Normalizado

420 crianças em Lucena já foram vacinadas contra Covid-19 e nenhuma desenvolveu reação grave pelos imunizantes vencidos, diz Governo do Estado

A Secretaria de Estado de Saúde assumiu o controle do processo de imunização na cidade desde o escândalo com doses vencidas aplicadas pela prefeitura na população.

420 crianças em Lucena já foram vacinadas contra Covid-19 e nenhuma desenvolveu reação grave pelos imunizantes vencidos, diz Governo do Estado

Nenhum das crianças que recebeu doses vencidas precisou ser hospitalizada, informou a SES — Foto:Reprodução

A situação da vacinação de crianças contra a covid-19 em Lucena, Litoral Norte da Paraíba, dá sinais de normalidade. Após o escândalo em que diversas crianças de 5 a 11 anos foram vacinadas com doses vencidas e destinadas a adultos, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) tomou controle do processo de imunização no município e informou ao ClickPB nesta sexta-feira (4) que “tudo está caminhando bem”.

Segundo o órgão, 420 crianças foram vacinadas e nenhuma delas precisou ser hospitalizada ou desenvolveu reações graves pela aplicação dos imunizantes vencidos. O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF-PB) está acompanhando a situação e também reiterou o posicionamento do Governo do Estado, afirmando que “está tranquilo com a condução do caso pela SES”.

“Já foi assegurado por duas pesquisadoras (Margareth Dalcomo e Magda Sampaio) que os procedimentos de acompanhamento das crianças vacinadas em Lucena estão sendo feitos de forma adequada e com segurança para as crianças”, disse o MPF, que também afirmou ao portal que a responsabilização do erro vacinal só será realizada ao final do procedimento apuratório.

O órgão ministerial ainda aguarda a resposta de um ofício enviado ao Ministério da Saúde sobre um relatório divulgado em que 58 mil crianças no Brasil tomaram doses de vacinas contra Covid-19 fora dos padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na Paraíba, 114 crianças de 0 a 12 anos teriam sido vacinadas indevidamente. 

Até o momento, o MPF entende que o caso de Lucena é isolado e o relatório, baseado em números da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), pode conter erro de registro ou a duplicação dos dados registrados no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI/COVID), do Governo Federal.

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