Cerca de 11 mil pessoas foram retiradas das cercanias do vulcão Merapi, o mais ativo da Indonésia, que voltou hoje, pelo terceiro dia consecutivo, a registrar um alto grau de atividade, o que elevou o risco de erupção.
Segundo informaram diferentes meios de comunicação, os habitantes dos povoados e aldeias próximos à base do vulcão foram levados a refúgios temporários, depois da emanação de lava e nuvens de gases do alto da cratera.
A atividade do Merapi aumentou nos últimos dias, sobretudo depois do destrutivo terremoto que assolou no final do mês passado a região de Yogyakarta, no centro da ilha de Java, com mais de 6 mil mortos.
O Observatório Vulcanológico de Merapi (OVM) registrou cerca de cem nuvens formadas por cinzas, pó e pedras incandescentes.
Estas nuvens tóxicas, que podem alcançar velocidades de até 100 km/h, tinham avançado na segunda-feira milhares de metros desde a cratera rumo à vertente sul.
Segundo Subiandro, diretor do OVM, o cone vulcânico do Merapi acumulou até agora mais de 3 milhões de metros cúbicos de lava e poderia ceder a qualquer momento.
“Temos vários cenários previstos, no pior deles, uma grande erupção arrasaria até 12 quilômetros”, disse o funcionário.
Na opinião de Subiandro, o terremoto da semana passada em Java Central ativou ainda mais o vulcão e teve dois efeitos claros sobre o mesmo: prejudicar a estabilidade do cone vulcânico e aumentar a acumulação de gases em seu interior.
A atividade do vulcão deixa a área em alerta máximo desde 13 de maio. O Merapi entrou em erupção cerca de 70 vezes desde meados do século XVI, a mais recente em 1994, quando causou a morte de 60 pessoas.
EFE
Vulcão Merapi leva à evacuação de 11 mil pessoas
Habitantes dos povoados e aldeias próximos à base do vulcão foram levados a refúgios temporários, depois da emanação de lava e nuvens de gases do alto da crater
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