Um total de 1.313 pessoas morreram nos últimos 40 dias devido a atos de violência sectária no Iraque, declarou o porta-voz das tropas da coalizão, o general americano Rick Lynch, em entrevista publicada nesta sexta-feira pela imprensa iraquiana.
“Só em Bagdá, morreram cerca de 955 iraquianos”, disse Lynch, acrescentando que as vítimas fatais começaram a ser contabilizadas em 22 de fevereiro último, quando um atentado com explosivos destruiu a cúpula de um grande santuário xiita de Samarra, ao norte da capital.
Em relação a Abu Musab al Zarqawi, chefe do braço iraquiano da organização terrorista Al Qaeda, o general declarou que este “deixou de atacar as forças americanas”, já que agora tem como alvo os membros do Exército, da polícia e das forças civis iraquianas.
“Desde novembro passado, a média mensal de baixas e perdas norte-americanas em ataques e atentados diminuiu, ao contrário do que vem ocorrendo com as forças iraquianas”, afirmou o general.
Segundo o ministro do Interior iraquiano, Bayan Yabar Solag, a Al Qaeda chegou “ao fim” no Iraque. “Al Zarqawi não tem mais que alguns seguidores em Ramadi [capital da Província de Al Anbar, no oeste da capital]”, disse.
Ataques
Nesta sexta-feira, um ataque com morteiro matou três pessoas e feriu outras três no nordeste de Bagdá, segundo a polícia. O alvo do ataque, ocorrido próximo de uma igreja cristã, não ficou claro, segundo a polícia.
Anteriormente, soldados encontraram seis corpos de homens com idades entre 25 e 30 anos, com marcas de balas e as mãos amarradas. na região oeste de Bagdá.
Ao menos 27 pessoas morreram devido à violência no Iraque nesta quinta-feira –entre elas, uma menina de 4 anos que morreu após uma explosão perto de uma mesquita xiita na região de Kryaat, leste de Bagdá.
EFE
Violência sectária causou 1.313 mortes em 40 dias no Iraque
Um total de 1.313 pessoas morreram nos últimos 40 dias devido a atos de violência sectária no Iraque, declarou o porta-voz das tropas da coalizão
Mundo
Mundo
Mundo
Mundo
Mundo