O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta segunda-feira (16) suas propostas para elevar tarifas para produtos estrangeiros, e disse que são uma resposta a países que taxam as exportações americanas. Ao citar exemplos de nações que teriam tarifas elevadas, o republicano citou Brasil e Índia. “Quem nos taxar, taxaremos de volta. Tarifas farão nosso país rico”, afirmou, em uma coletiva de imprensa em Mar-a-largo, a primeira desde que foi eleito.
“Nós vamos tratar as pessoas de forma muito justa, mas a palavra ‘recíproco’ é importante, porque se alguém nos cobra… Se a Índia nos cobrar 100%, e nós não cobrarmos nada pela mesma coisa… Eles mandam uma bicicleta para nós, nós mandamos uma bicicleta para eles, eles nos cobram 100, 200. A Índia cobra muito, O Brasil cobra muito. Se eles querem nos cobrar, tudo bem, mas vamos cobrar a mesma coisa”, reforçou Trump.
Questionado sobre o impacto inflacionário da imposição de novas tarifas, ele respondeu que, em seu primeiro mandato, elevou uma série de tarifas, e que o movimento não aumentou a inflação. O republicano defendeu ainda uma série de outras medidas de seu antigo governo, especialmente os cortes de impostos.
Sobre as relações com a China, Trump fez uma série de elogios ao líder Xi Jinping, ainda que não tenha confirmado a presença do chinês em sua posse. Segundo o americano, ambos contavam com uma boa relação quando estavam no poder, mas a pandemia alterou a situação. Por sua vez, ele disse que Xi é um amigo, e que “China e EUA podem resolver todos os problemas do mundo”.
Trump anunciou ainda que o Softbank fará investimento de US$ 100 bilhões nos EUA ao longo dos próximos quatro anos, demonstrando confiança no mandato, afirmou. O foco será em inteligência artificial e outras indústrias do futuro.
O presidente eleito repetiu uma proposta de que aqueles que investirem mais de US$ 1 bilhão terão facilidades com licenças federais, incluindo ambientais. O republicano defendeu os planos para aumento da exploração de hidrocarbonetos no país, dizendo que há energia suficiente nos Estados Unidos para que não seja necessário importar de outros lugares, citando nominalmente a Venezuela.
Trump fala sobre guerra da Ucrânia
Trump falou bastante sobre a guerra da Ucrânia, que admitiu ser uma questão mais complicada de se resolver do que os atuais conflitos no Oriente Médio. Ainda assim, ele disse que conversará com o presidente russo Vladimir Putin e com o ucraniano Volodymyr Zelensky para colocar um fim à guerra.
O presidente eleito repetiu uma proposta de que aqueles que investirem mais de US$ 1 bilhão terão facilidades com licenças federais, incluindo ambientais. O republicano defendeu os planos para aumento da exploração de hidrocarbonetos no país, dizendo que há energia suficiente nos Estados Unidos para que não seja necessário importar de outros lugares, citando nominalmente a Venezuela.
Trump falou bastante sobre a guerra da Ucrânia, que admitiu ser uma questão mais complicada de se resolver do que os atuais conflitos no Oriente Médio. Ainda assim, ele disse que conversará com o presidente russo Vladimir Putin e com o ucraniano Volodymyr Zelensky para colocar um fim à guerra.