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Tony Blair se reúne com israelenses e palestinos

Em meio ao aumento das tensões na Faixa de Gaza, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, se reúne nesta segunda-feira com líderes israelenses e palestinos nu

Em meio ao aumento das tensões na Faixa de Gaza, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, se reúne nesta segunda-feira com líderes israelenses e palestinos numa tentativa de reavivar o combalido processo de paz na região.
No domingo, os partidos políticos rivais palestinos Hamas e Fatah anunciaram um acordo de cessar-fogo, após um fim de semana marcado pela violência na região.

A onda de violência se intensificou no sábado, quando o presidente palestino Mahmoud Abbas, do Fatah, anunciou que dissolveria o governo liderado pelo premiê Ismail Haniya, do Hamas, e convocaria eleições antecipadas.

Ao menos duas pessoas morreram durante os confrontos entre os dois grupos.

Blair, que afirmou que a solução para o conflito israelo-palestino é a questão mais importante atualmente no Oriente Médio, deve se reunir separadamente com o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, e com o presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Blair chegou a Israel na noite de domingo vindo do Iraque, onde visitou as tropas britânicas no país. Ele já havia visitado ainda a Turquia e o Egito desde a sexta-feira.

No Egito, Blair disse que o Oriente Médio enfrenta um “momento crítico de decisão” e que a resolução do conflito entre israelenses e palestinos é crucial para a estabilidade da região.

Morteiros

Apesar do anúncio de cessar-fogo no domingo, os ruídos de tiros continuavam a ser ouvidos na Cidade de Gaza durante a noite.

Morteiros foram disparados contra o escritório em Gaza do presidente palestino, que não estava no local no momento do ataque.

A convocação de eleições antecipadas para resolver as tensões, no sábado, foi classificada como “um golpe” pelo Hamas, gerando novos conflitos com o Fatah.

O Hamas obteve uma forte vitória nas eleições parlamentares palestinas em janeiro, mas enfrenta um boicote internacional desde então por causa de sua recusa em renunciar à violência e reconhecer a existência de Israel.

O atual governo foi eleito para um mandato até 2010, mas os Estados Unidos e a Grã-Bretanha apoiaram a convocação de Abbas por novas eleições.

BBC Brasil

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