O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, defendeu nesta quinta-feira (16) sua decisão de atacar o Iraque e disse que voltaria a fazê-lo apesar da onda de violência que aflige esse país desde a deposição de Saddam Hussein. Blair disse aos jornalistas durante a entrevista coletiva mensal à imprensa que as pessoas deveriam estar orgulhosas da Grã-Bretanha e dos esforços de outros países ocidentais em apoiar iniciativas favoráveis à democracia tanto no Iraque como no Afeganistão.
Quando lhe perguntaram diretamente se voltaria invadir o Iraque, Blair respondeu: “Claro que o faria”. Depois, explicou que a ação militar foi correta porque os árabes e o mundo muçulmano mereciam os mesmos valores universais de liberdade e democracia dos países ocidentais e a capacidade de eleger os seus governos. No entanto, o primeiro-ministro foi criticado porque a violência no Iraque custou a vida de dezenas de milhares de civis e deixou 103 militares britânicos mortos desde que o início da invasão liderada pelos Estados Unidos, há quase três anos, no dia 20 de março de 2003.
“Creio que seria muito difícil para todo o mundo ocidental abandonar esse povo quando mais necessita”, insistiu.
“Também acredito que demonstraria uma falta total de confiança em nossos próprios valores e no sistema de governo no qual acreditamos”, acrescentou. “Quando se pergunta por que ter confiança e estar orgulhoso do que estamos fazendo, se deve às 12 milhões de pessoas que votaram no Iraque e aos seis milhões no Afeganistão”, afirmou.
AFP
Tony Blair afirma que invadiria o Iraque novamente
Primeiro-ministro britânico defendeu sua decisão de atacar o Iraque e disse que voltaria a fazê-lo apesar da onda de violência que aflige esse país desde a depo
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