Ataque

Ticketmaster confirma invasão hacker que pode ter exposto dados de 560 milhões de clientes

Podem ter sido expostas informações sigilosas de 560 milhões de clientes. Os dados da Ticketmaster estariam sendo vendidos por US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,6 bilhões).

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(Imagem ilustrativa/Foto: Pixabay)

A Live Nation Entertainment, controladora da líder global Ticketmaster, confirmou na sexta-feira (31) que o banco de dados da plataforma de emissão de ingressos foi invadido por terceiros e que investiga o caso.

O ocorrido pode ter exposto informações sigilosas de 560 milhões de clientes. De acordo com a agência de notícias Reuters, os dados estariam sendo vendidos por US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,6 bilhões).

Em uma declaração federal enviada à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, a Live Nation disse que identificou uma “atividade não autorizada dentro de um ambiente de banco de dados em nuvem de terceiros”.

A confirmação acontece depois que um grupo de hackers conhecido como ShinyHunters reivindicou, no dia 20 de maio, a autoria do roubo de informações de mais de 500 milhões de clientes.

Segundo a publicação dos hackers em um fórum on-line, as informações roubadas contêm nomes, endereços, contatos telefônicos e parte de números de cartões de crédito dos clientes da Ticketmaster.

No documento, porém, a Live Nation não menciona o grupo e afirma que é “improvável” que o ocorrido cause alguma repercussão material.

“A violação não teve e é improvável que tenha um impacto material nos negócios ou nas finanças da Live Nation. Continuamos avaliando os riscos e nossos esforços de remediação continuam”, disse a empresa.
Para averiguar possíveis impactos a consumidores brasileiros, o Procon-SP notificou a empresa e solicitou informações sobre cadastros de consumidores e de que forma os dados dos consumidores são captados e permanecem armazenados nos servidores.

O vazamento ocorre em meio à acusação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de que Live Nation operaria um monopólio que “sufoca sua concorrência” no mercado de venda de ingressos e promoção de shows.

A ação antitruste busca a divisão da empresa e alega que a controladora usa “conduta excludente” para exercer uma influência desproporcional sobre a maioria dos locais de shows ao vivo nos Estados Unidos.

Imagem ilustrativa (Foto: Pixabay)

G1

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