O Governo suíço ampliou hoje sua “lista negra” de pessoas e entidades ligadas ao grupo terrorista Al Qaeda, às quais aplica sanções financeiras, embargo de vendas de armas e restrições à entrada e ao trânsito pela Suíça.
As autoridades suíças incluíram na lista três companhias e uma ONG, todas com sede no Reino Unido: “Meadowbrook Investments Limited”, de Bristol, “Sara Properties Limited” e “Ozlam Properties Limited”, ambas de Liverpool.
A organização benéfica “Sanabel Relief Agency Limited”, com escritórios em Londres, Birmingham, Manchester e Middlesborough, também entrou na “lista negra”. A organização de ajuda humanitária assiste aos muçulmanos de todo o mundo.
Berna incluiu na lista outros nove suspeitos de pertencerem ou estarem ligados à Al Qaeda, dos quais cinco vivem no Reino Unido e quatro são indonésios, mas o Governo não revelou em que país vivem.
As autoridades suíças alteraram 11 inscrições preexistentes sobre a lista de pessoas e entidades ligadas à Al Qaeda e ao antigo regime afegão dos talibãs.
Os bancos com sede na Suíça deverão investigar se há contas bancárias registradas em nome dessas entidades ou pessoas, que a partir de agora estão proibidas de entrar e transitar pelo território suíço.
O Governo também proibiu a exportação de material de guerra em transações que envolvam os novos incluídos na lista, como já ocorre com o resto.
A lista é administrada pelo Departamento Federal de Economia da Suíça e inclui indivíduos e entidades vinculadas à Al Qaeda, a Osama bin Laden e aos grupos talibãs.
A lista e sua atualização se baseiam nas decisões adotadas periodicamente pelo Comitê de Sanções das Nações Unidas e são um instrumento para tentar impedir o financiamento da Al Qaeda.
A Suíça bloqueou até agora 82 contas bancárias, nas quais havia aproximadamente 22 milhões de euros.
O país aplicou as primeiras sanções financeiras contra o regime talibã em outubro de 2001, como parte do embargo decretado pela ONU após os atentados de 11 de setembro nos EUA, que mataram três mil pessoas e desencadearam a chamada “guerra contra o terrorismo”.
EFE
Suíça amplia “lista negra” de vinculados à rede Al Qaeda
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