A promotoria de Frankfurt pediu nesta quarta-feira prisão perpétua para Armin Meiwes, mais conhecido como o “canibal de Rotemburgo” por ter esquartejado e comido partes de um homem que deu seu consentimento para isso.
Armin Meiwes matou sua vítima para satisfazer seus impulsos sexuais, por motivos baixos e com premeditação, explicou o procurador-geral Marcus Koehler, ante a Audiência Provincial de Frankfurt. Se o tribunal aceitar a argumentação, o “canibal de Rotemburgo” deverá permanecer pelo menos 15 anos preso.
Meiwes confessou ter cortado o pênis, matado e esquartejado o engenheiro alemão Bernd Brandes, de 43 anos, para comer partes de seu corpo, um ato que recebeu o consentimento da vítima e foi gravado em vídeo por ambos. Ele alega que o canibalismo é um tabu na sociedade, mas não é proibido pela lei alemã.
O acusado já foi condenado em um primeiro processo em 2004 a oito anos e meio de prisão, mas, em 2005, a Suprema Corte Federal de Justiça da Alemanha ordenou a realização de um novo julgamento por considerar que a Audiência Territorial de Kassel ignorou alguns indícios em favor de uma pena mais severa.
AFP
Promotoria pede prisão perpétua para “canibal de Rotemburgo”
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