O primeiro-ministro do Iraque, Ibrahim al-Jaafari, disse que não será forçado a deixar o cargo por Estados Unidos e Grã-Bretanha.
Em uma entrevista ao jornal britânico The Guardian, Al-Jaafari disse que a decisão de torná-lo primeiro-ministro foi democrática e que a opinião do povo iraquiano deve ser respeitada.
Estas declarações do primeiro-ministro são as primeiras desde que a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, e o ministro do Exterior britânico, Jack Straw, visitaram a capital iraquiana, Bagdá, no fim-de-semana passado, para pressionar para a formação urgente de um governo de unidade nacional no país.
Sua indicação tem sido um dos obstáculos a negociações visando uma coalizão entre partidos curdos e sunitas no país.
A visita dos dois teve o objetivo de pressionar pela formação de um governo de unidade nacional. As diferentes facções ainda não conseguiram chegar a um consenso sobre a formação do novo governo três meses após a realização de eleições.
Em entrevista à BBC, um dos rivais políticos de Al-Jaafari, o vice-presidente do Iraque, Adel Abdul Mahdi, pediu que ele abra mão de continuar no cargo.
Mahdi é a mais alta autoridade do país a pedir a renúncia do premiê e é também integrante da aliança de predominância xiita integrada por Al-Jaafari.
Adel Abdul Mahdi foi derrotado por um voto na disputa dentro da aliança xiita para indicar o novo primeiro-ministro.
Bomba
A polícia na capital iraquiana, Bagdá, disse que dez pessoas foram mortas e outras 25 ficaram feridas em uma explosão num distrito próximo ao subúrbio de Sadr City, dominado por muçulmanos xiitas.
O atentado aconteceu durante a hora do rush em Bagdá.
A bomba teria explodido em uma rua comercial da cidade.
Premiê iraquiano diz que não abrirá mão de cargo
O primeiro-ministro do Iraque, Ibrahim al-Jaafari, disse que não será forçado a deixar o cargo por Estados Unidos e Grã-Bretanha
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