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“Pirâmides” chinesas correm risco de desabar

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Tumbas de quase 1.000 anos de idade no oeste da China correm o risco de desmoronar devido à erosão natural e a danos causados pelo homem, disse a televisão estatal chinesa nesta quarta-feira.

As Tumbas de Xia do Oeste — conhecidas como “as pirâmides do Oriente” —, situam-se na região pobre e remota de Ningxia. Elas abrigam as reminiscências de reis de um império que ia até as fronteiras do Tibete e que desenvolveu seu próprio sistema complexo de escrita — baseado, como o sistema chinês, em pictogramas.

Anos de ventos, chuvas e negligência do lugar — mantido pelo Estado — causaram buracos de até dois metros de profundidade nas estruturas, que lembram versões em miniatura das pirâmides do Egito, disse a emissora.

“As tumbas estão em risco iminente de desmoronamento e precisam urgentemente ser salvas”, disse a televisão, acrescentando que um muro de 10 metros de extensão já se desintegrou.

As tumbas, espalhadas em uma planície próxima a uma base da força aérea, nas cercanias da capital regional, são menos preservadas e protegidas do que outros locais famosos, como a Cidade Proibida de Pequim.

Muitos de seus tesouros foram saqueados há anos ou até mesmo séculos atrás. Tudo o que restou foram alguns poucos artefatos em um museu sombrio, e os vestígios das próprias tumbas.


Reuters

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