Parentes de dois soldados israelenses capturados pelo Hezbollah no último mês de julho levaram seu apelo para a libertação dos militares até o papa Bento 16 nesta quarta-feira.
Cinco membros da família de Ehud Goldwasser e Eldad Regev conversaram brevemente com o papa, paralelamente a uma audiência geral semanal.
"Foi um encontro muito honroso, com muita atenção por parte do papa", disse Shlomo Goldwasser, pai de Ehud, à Rádio Israel.
Os dois soldados foram capturados nas fronteiras de Israel em uma incursão que detonou uma guerra de 34 dias em que 1.200 libaneses, a maioria civis, e 157 israelenses, na maior parte soldados, foram mortos.
Goldwasser disse que o papa já mandou uma carta ao Líbano pedindo que os sequestradores libertem os dois homens ou dêem alguma indicação de seus estados.
"Nós pedimos a ele para não parar a pressão que ele começou para colocar a exigência por um sinal de vida e por tratameno apropriado aos garotos em uma frente humanitária", disse Goldwasser.
"Claro que ele (o papa) não pode se envolver no processo da libertação, mas nós pedimos para que ele não pare de se envolver no aspecto humanitário." Um relatório interno de Israel concluiu que os dois soldados foram seriamente machucados durante a captura e pelo menos um deles pode estar morto.
O Hezbollah ignorou um pedido da Organização das Nações Unidas (ONU) para a libertação imediata dos soldados e disse que Israel precisa primeiro libertar prisioneiros libaneses e possivelmente outros encarcerados em prisões.
Reuters