Papa atribui paróquias da periferia de Roma para novos cardeais

O número de cardeais da Igreja Católica já é tão grande que o Papa Bento XVI teve que recorrer a novas paróquias da periferia de Roma para empossar os novos líderes eclesiásticos.

Esta medida foi necessária porque além do chapéu vermelho, que representa a disposição dos religiosos de dar o seu sangue pela Igreja, os cardeais recebem do Papa uma paróquia de uma igreja de Roma como símbolo da participação no cuidado da Cidade Eterna.

Até os últimos consistórios as grandes igrejas da Roma clássica eram suficientes. Entretanto, nas duas últimas assembléias da cúpula da Igreja Católica foi necessário usar templos da periferia romana para criar novos títulos e paróquias.

Assim, entre os novos cardeais, o arcebispo de Toledo, o espanhol Antonio Cañizares, recebeu o título da paróquia de São Pancrácio, que está na mais antiga área de catacumbas de Roma.

Já o cardeal polonês Stanislav Dziwisz recebeu a paróquia da igreja de Santa Maria del Popolo, que é coberta por pinturas de Caravaggio, enquanto o italiano Carlo Caffarra assumiu o templo de São João dos Florentinos, próximo ao Vaticano.

O esloveno Fran Rodé ficou na igreja de São Francisco Xavier, no também bairro periférico de Garbatella, e o coreano Nicolás Cheong Jinsuk assumiu a Santa María Inmaculada de Lourdes a Boccea, no oeste de Roma.

O Papa atribuiu ao cardeal chinês Joseph Zen Ze-Kiun a paróquia de Santa Maria Mãe do Redentor, no bairro operário nas proximidades de Tor Bella Monaca.


Agência EFE