A escolha de uma deputada ultranacionalista para o cargo de ministra de Turismo de Israel gerou uma onda de queixas por parte de deputados de esquerda, que vêem sua nomeação como a receita ideal para espantar peregrinos e turistas.
Trata-se de Esterina Tartman, de 50 anos, deputada do partido Israel Beiteinu (Israel é a Nossa Casa), liderada pelo ministro de Ameaças Estratégicas, Avigdor Lieberman.
A deputada foi escolhida hoje para o cargo em reunião de seu grupo parlamentar, como parte da reforma ministerial que o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, realiza em seu Governo e que habilitou duas pastas ao Israel Beiteinu.
Depois da escolha, Liberman disse à imprensa que "não foi necessário votar, porque sua candidatura (de Tartman) era aceita por todos" no partido.
Tartman chega ao cargo de ministra após provocar uma grande polêmica no mês passado por opor-se à histórica nomeação de Raleb Majadele como ministro, o primeiro de um membro da minoria árabe que vive neste país.
A ainda deputada substituirá na pasta de Turismo o trabalhista Itzhak Herzog – filho do ex-presidente israelense Haim Herzog -, que na quinta-feira passada foi designado por Olmert como ministro de Assuntos Sociais.
EFE