Menor de 14 anos será julgado por abrir fogo em escola

Um júri popular vai decidir se um menino de 14 anos pode ser acusado de assassinato por ter aberto fogo em sua escola no ano passado, na cidade de Jacksboro, no Estado do Tennessee, Estados Unidos. O diretor da escola foi morto, e dois secretários ficaram feridos.

O caso foi retirado da corte juvenil nesta quinta-feira, após um acordo entre a acusação e o advogado de defesa de Kenneth Bartley. Mike Hatmaker disse ao juiz que não gostaria de obrigar as vítimas e suas famílias a uma nova audiência. “Não há necessidade de se reviver os eventos de 8 de novembro hoje”, disse Hatmaker.

O promotor Paul Phillips disse que o caso será apresentado a um júri em junho. A corte terá, então, que decidir se e quais acusações serão feitas contra Bartley. “Não penso que podemos cantar vitória prematuramente”, disse o promotor. “Com certeza, nós acreditamos que ele será levado a uma corte criminal, mas temos que esperar para ver o que vai acontecer daqui por diante”, destacou.

A polícia disse que o diretor Gary Seale e seus assistentes Ken Bruce e Jim Pierce foram atingidos quado chamaram Bartley ao seu escritório para lhe perguntar se as informações de que ele havia trazido uma pistola para a escola eram verdadeiras.

Bruce, 48 anos, morreu horas depois. Pierce, que alega ter sido baleado no peito ao tentar desarmar Bartley, e Seale ficaram hospitalizados por mais de duas semanas depois do ataque.


AP