O presidente de Irã, Mahmoud Ahmadinejad, teria se encontrado no início do ano com um dos terroristas mais procurados do mundo, Imad Mugniyeh, que trabalha desde suas bases no Irã e em zonas controladas pelo Hezbollah, no Líbano, de acordo com informações do jornal The Sunday Times. Ahmadinejad também teria se encontrado com líderes das organizações extremistas Hamas e Jihad Islâmica.
De acordo com o jornal, o grupo estaria planejando retaliações a alvos ocidentais no caso de um ataque americano às instalações nucleares iranianas. O mediador do encontro teria sido Mugniyeh, um homem pelo qual os Estados Unidos oferecem uma recompensa de US$ 5 milhões e que está foragido há mais de duas décadas. Ele possivelmente mudou o rosto e até as impressões digitais.
Segundo o Times, fontes americanas e israelenses na comunidade de inteligência confirmaram que Mugniyeh, que vive no Irã, encontrou-se com Ahmadinejad em janeiro, quando pegaram um vôo para Damasco, onde teria se realizado a reunião com as demais organizações extremistas, que têm em comum a luta contra o Estado de Israel.
Mugniyeh é procurado pelos Estados Unidos devido a sua participação em vários atentados a alvos ocidentais. Ele se envolveu no seqüestro, tortura e mutilação do chefe da CIA em Beirute, William Buckey, em 1984. Mugniyeh acreditava que o agente estava diretamente ligado à morte de um de seus irmãos, vítima de um carro-bomba.
Em 1995, ele esteve por trás do seqüestro de um vôo da empresa americana TWA, em que um dos passageiros, um mergulhador da Marinha dos EUA, foi assassinado. Acredita-se que ele tenha conexões com células terroristas na Europa, na África e na América Latina, que tenha conhecido pessoalmente Osama bin Laden e venha se reunindo rotineiramente com Gholamhossein Mohseni Ezhei, ministro de Inteligência do Irã e confidente do presidente Ahmadinejad.
Redação Terra
