Mundo

Líder da Al-Qaeda é morto na Somália em ataque americano

O suposto líder da Al-Qaeda considerado um dos organizadores dos atentados de 1998 contra as embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia, onde mais de 250 pes

O suposto líder da Al-Qaeda considerado um dos organizadores dos atentados de 1998 contra as embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia, onde mais de 250 pessoas morreram, foi morto no ataque aéreo dos Estados Unidos na Somália, segundo fontes oficiais. "Funcionários da operação dos EUA no sul da Somália já anunciaram oficialmente a morte de Fazul Abdullah Mohammed", disse o chefe de Segurança da Presidência, Abdi Risak Hassan.
Tanto testemunhas como fontes governamentais confirmaram hoje um novo ataque aéreo americano. "Posso confirmar que neste momento está ocorrendo um novo ataque da Força Aérea dos EUA na Somália", assegurou Risak Hassan.

Um dos moradores da região de Ras Kamboni, um povoado litorâneo próximo à fronteira do Quênia onde está ocorrendo a ofensiva, Ali Omar, foi testemunha do novo ataque.

"As Forças Aéreas americanas continuam bombardeando a região e mataram mais de sete pessoas hoje", afirmou Omar. "Suplicamos ao Governo dos EUA que suspenda os ataques aéreos e deixe de matar pessoas inocentes", acrescentou.

Este é o terceiro ataque aéreo em dois dias.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, expressou sua preocupação com os ataques dos EUA, que estão afetando a população civil da Somália, e com a nova dimensão que este tipo de ação pode introduzir no conflito.

No entanto, o governo de transição somali aprovou a ofensiva americana e a qualificou de "solução correta, em um momento oportuno na luta mundial contra o terrorismo". Os Estados Unidos mantêm uma força de rápido desdobramento em Djibuti e enviou o porta-aviões "Eisenhower" ao litoral somali para reforçar o bloqueio naval que já tinha sido implantado para impedir a fuga, através do Índico, das milícias islâmicas, acusadas de acolher membros da Al-Qaeda.

As Cortes Islâmicas tinham tomado o controle em junho da capital da Somália e de outras cidades estratégicas do sul do país, onde impuseram um regime fundamentalista baseado na "sharia" (lei islâmica) e tentavam tomar o resto do território.

A Etiópia se envolveu no conflito ao se sentir ameaçada pelo avanço dos militantes islâmicos, que estavam sendo armados e apoiados por forças da Eritréia, sua antiga inimiga, com a qual ainda mantém uma disputa pela delimitação de sua fronteira comum.

EFE

COMPARTILHE

Bombando em Mundo

1

Mundo

Israel e grupo terrorista Hamas chegam a acordo de cessar-fogo, diz agência

2

Mundo

Mãe de paraibano preso em Paris, após desaparecimento, diz estar aliviada por ele estar vivo: “coração de mãe nunca se engana”

3

Mundo

Paraibano que estava desaparecido na Europa é encontrado preso suspeito de tráfico de drogas

4

Mundo

Terremoto de magnitude 6,9 atinge o Japão, e governo emite alerta por tsunami

5

Mundo

Após exigência do STF, Defesa de Bolsonaro diz que apresentará convite para posse de Trump